Renan Filho tem um mapa com o futuro de Alagoas. E aí?

Tudo
bem que papel aceita tudo. Mas pelo menos está no papel. Eu vi,
entre cores e gráficos, um futuro promissor para o pobre Estado de
Alagoas.
Vi que tudo é possível. Em páginas de encher os olhos, fui passando para um outro universo, com 27.778,506 km² de território para ser explorado.
No documento que vi, se um terço sair do papel, na possibilidade de 8 anos de governo, Renan Filho poderá confirmar que já vivemos os primeiros dias de uma Nova Alagoas, como diz a mídia institucional.
Que Alagoas tem jeito, eu nunca duvidei. Só não sei a que preço. Sonhar é preciso e me disse quem coordenou a elaboração do documento, que o futuro de Alagoas só chegaria por aqui daqui a 20 anos. Eu disse chegaria porque está no papel, que tudo aceita.
Mas se há vontade de mudar, não vamos reclamar pela demora, pois é a luz no fim do túnel que acende. Afinal, são 200 anos de espera, desde o desmembrado da Capitania de Pernambuco.
De 22 de janeiro de 1819, quando Sebastião Francisco de Melo e Póvoas tomou posse como nosso primeiro governador, aos dias atuais, só crescemos no número de pessoas e os índices de criminalidade. Até neste aspecto as estatísticas são conflitantes.
Pelo que vi, o futuro de Alagoas está nas mãos dos Renan (governador e senador). Me disse a fonte, que foi o presidente do Congresso Nacional quem autorizou os estudos. Ao governador cabe a execução do que lhe é possível.
Não é com pequenas obras que vamos chegar lá, mas com as grandes realizações que estão no papel. Renan Filho tem um legítimo mapa da mina em suas mãos, mas o mérito - se houver futuro - será coletivo.
Por fim, faço apenas uma crítica: manter o documento no anonimato esconde a certeza do futuro. Esperar 20 anos é pouco, desde que possamos enxergar a saída.
Só para confirmar o que vi, o mapa da mina tem o nome de AGENDA ALAGOAS. E é de encher os olhos.