Alagoas deve exportar mais um péssimo exemplo para o Brasil, desta vez um claro enfrentamento à Democracia brasileira. Mais um, na verdade.

E a notícia vem de Rio Largo, tendo como protagonista do ex-deputado estadual Gilberto Gonçalves, hoje no PP, pré-candidato a prefeito do município.

Gilberto é um velho conhecido da justiça, eleitoral, inclusive, que agora superou suas peripécias.

Mas, no caso de Rio Largo, Gilberto Gonçalves não só inovou como vai testar sua popularidade. Ele é candidato a prefeito, tendo Célia, sua esposa, como vice. Mas GG, como é conhecido na cidade, decidiu também apostar na candidatura de Geoberto Gonçalves, seu filho, a uma das vagas no Legislativo Municipal. Se o plano funcionar Gilberto será um fenômeno em Alagoas.

A chapa foi montada às pressas, porque Gilberto havia combinado que o vice seria Vadinho Holanda (PDT), rifado em plena convenção. O PDT teria outras possibilidades de aliança, mas caiu no conto de fadas de GG.

Sobre os motivos da ‘Super-Chapa’ obtive algumas informações que podem justificar a decisão do polêmico GG. Assim como no pleito passado, quando renunciou a candidatura 48 horas antes da eleição, por decisão da Justiça Eleitoral, colocando seu motorista para substituí-lo, GG permanece inelegível e a ideia, agora, é colocar a esposa em seu lugar.

Caso siga com a candidatura Gilberto Gonçalves, flagrado cobrando dinheiro sujo da Assembleia Legislativa em 2008, e com gatos de energia elétrica e alimentos fora do prazo de validade em uma de suas empresas, pode ser o Papa-Tudo nas eleições de 2016. Os nomes serão confirmados no dia 15 de agosto, quando termina o prazo para os registros de candidatura. 

Será?