A quebra de braço “interna” dentro do Solidariedade em Maceió acabou sendo definida pela executiva nacional do partido. O desgaste foi desnecessário, já que pelo estatuto, nos municípios com mais de 100 mil habitantes a executiva municipal só pode fechar com o conhecimento e aval das executivas estadual e nacional. Ou seja, em Maceió o diretório deveria ter o aval, o que não aconteceu. Em Arapiraca o partido acompanha a candidatura de Tarcizo Freire (PP).

Disputa interna
No caso de Maceió o ruído gerou uma disputa interna e a diretoria, que havia fechado para marchar com Rui Palmeira (PSDB), acabou destituída. Nesta terça-feira, 22, a executiva nacional enviou Certidão para o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-AL), comunicando a nova formação do Diretório de Maceió que, seguindo a orientação das executivas Estadual e Nacional, ficará na coligação encabeçada pelo PMDB, que tem Cícero Almeida como pré-candidato. O novo presidente do Diretório da Capital é Geraldo de Mello e Mota.

Sem polêmica
O presidente do Partido em Alagoas, Elionaldo Magalhães, prefere não polemizar, mas deixou claro que o diretório de Maceió fez a aliança com Rui sem ouvir a executiva estadual, que já estava afinada com a Executiva Nacional para apoiar Almeida.

O outro lado
Quanto à informação passada pelo presidente destituído do diretório da Capital, Albegemar Cassimiro, o Gima, de que se houvesse o racha o Solidariedade ficaria sem candidato a vereador, a confirmação, agora, é que o partido terá, sim, nomes para o legislativo.

A convenção do Solidariedade está marcada para o dia 27.