Wadson Regis

Vice de Almeida será quem Renan quiser – não adianta fazer lobby

Renan já indicou o vice, não adianta pressionar

No inglês “lobby” significa vestíbulo, sala de espera, corredor de entrada de uma casa ou prédio. Em arquitetura, o termo designa o espaço de um edifício com considerável afluxo de público, como hotel, cinema, teatro é prédios públicos. No meio político, o termo também é bem conhecido, mas nada relacionado aos outros termos vistos acima.

Na política “lobby” é a conversa ao pé do ouvido com o intuito de convencê-lo a aprovar determinada lei, projeto ou indicação para algum cargo ou função, entre outras terminologias.

E no PMDB, em Alagoas, comandado por Renan, fazer “lobby” é pressionar no lugar errado. Com os “Calheiros” pressão não funciona, mesmo. Mandar ligar, pedir pra dizer, insinuar força e forçar a barra são caminhos que os pretensos candidatos a vice, na chapa de Cícero Almeida, devem evitar. É ponto pacífico.

Se não, vejamos dois bons exemplos: Quando todos apostavam em um nome para ser vice de Ronaldo Lessa, na campanha vitoriosa ao Governo de Alagoas, o PMDB indicou um grande homem, mas um poste político (em termos eleitorais), que foi o cardiologista José Wanderley. Politicamente 'zero', pessoalmente e profissionalmente 10.

No caso mais recente, quando todos queriam ser vice de Renan Filho, as apostas eram muitas; chegaram a falar, até, que seria Wanderley, outra vez. Só quando Renan deu a pista de que seria uma liderança do próprio PMDB, do Agreste ou Sertão, isso já aos 45, foi que surgiu o nome de Luciano Barbosa, que na cabeça de Renan e Olavo Calheiros já estava definido, há muito tempo. No PMDB é assim. 

Portanto, não adianta pedir ajuda na mídia. No PMDB, pressão explode quem pressiona ou faz lobby pra si mesmo.   

Wadson Regis

Wadson Regis

Sobre

Jornalista profissional, formado pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal), é editor-geral do AL1.

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