Ouvir político não é engraçado, mas há uma centena de casos que chega a ser cômico, mas só quando final é bom para todos. Num desses casos a tendência é que acabe em tragédia (nas urnas).

Não sei se você sabe, mas existe uma possibilidade mínima de aliança branca entre Arthur Lira e Renan Calheiros. É mínima, mas existe.

O que tem chamado a atenção é o jogo-jogado no bastidor. Ouvi de um prefeito, na Associação dos Municípios (AMA), o seguinte comentário: “eu não tenho nada a ver com a disputa, desavença ou briga entre o senador Renan com o Artur Lira. Sou do MDB e voto nos dois para o Senado”.

Mas o tempero vem agora: “o senador deixou o Arthur correr trecho. Acho que ele duvidou que o Arthur não seria candidato. Turma amiga veio cobrar a fatura de votar no Renan e no senador indicado pelo partido e eu já avisei: não tenho nada a ver com isso. O Arthur vem cumprindo com o combinado e não só eu, mas todos do MDB e dos outros partidos estamos satisfeitos com isso. Não abro dos dois pro Senado. Se tiver uma terceira via eles que têm que correr trecho”.

O prefeito, para não ficar sozinho na história, disse: pergunte ao (citou 3 nomes de prefeitos). Estamos fechados com os dois e duvido que alguém abra, porque estamos todos acertados”.

Moral da coisa 02: o preço do combinado será a honra (kkkkk). Nesta seara traíra é bicho do mato.