Wadson Regis

Renan Filho diz SIM à candidatura; falta JHC

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Com a estratégia pronta e agenda pré-definida, Renan Filho (FINALMENTE e antes do previsto) confirma que será candidato em 2026. A afirmação aconteceu no final de semana, durante visita com Paulo Dantas às obras da ponte que liga Penedo a Neópolis (SE).

Dizer sim antes da virada do ano diz muito sobre o andamento do processo que, diga-se de passagem, não será fácil para todos. Por exemplo: ao antecipar (foi mesmo antecipado) que será candidato em 2026, Renan Filho mobiliza, de maneira clara, seu exército que, por enquanto está dividido nos campos da batalha para o Senado. Poucos sabem, mas não é segredo em Brasília, que Renan Filho e Arthur Lira conversam (ou conversavam) abertamente. O que não acontece nem com reza e oração, com Arthur e Renan Calheiros.

Os sinais da confirmação de Renan Filho na disputa ficaram evidentes quando ele passou a citar (na pressão) o nome de Arthur como o responsável pela articulação da apelidada PEC da Blindagem.

Há, a partir deste momento, algumas interrogações que todos (exceto os bajuladores e xeleléus) precisam analisar.

JHC tem três decisões a tomar:
01 – concluir o mandato;
02 – disputar o Governo;
03 – concorrer ao Senado.

Em todas elas o prefeito da capital tem janelas para estar nas urnas, mas numa teoria de futuro incerto. Paralelo aos três caminhos que JHC tem para optar, estão a senadora Eudócia (sua mãe), João Caldas (pai) e Marina Candia (esposa). Há uma unanimidade no bastidor: o Projeto Caldas já chegou onde pouquíssimos imaginavam. Portanto, duvidar da estratégia de JHC não é prudente.

Outro ponto, com a decisão tomado por Renan Filho, é a amplitude da disputa para o Senado. Dificilmente Arthur Lira desistirá do mandato e Renan, vibrando com os números do momento, não teme ir às urnas. Mais uma vez entra JHC nesse contexto e Davi Davino Filho, por dezenas de interesses (no coletivo), passa a ser peça-chave neste cenário.

Renan Filho vai disputar a eleição, falta JHC dar o próximo passo (só não pode, não deve e não vale ficar parado, porque o TEMPO NÃO PARA (pelo menos até hoje).

Wadson Regis

Wadson Regis

Sobre

Jornalista profissional, formado pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal), é editor-geral do AL1.

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