Wadson Regis

O cálculo está feito: só há uma vaga para deputado federal

Sugestão: nem tente pensar em resolver essa equação

Pelo menos até agora, esse é o cálculo mais aproximado.

Tudo bem que falta combinar com os eleitores, aqui denominados de Russos. Mas... na verdade, na verdade e na verdade mesmo (assim com três “verdades”) os pobres russos nem sabem que são massa de manobra do sistema operante e dominante.

Em Alagoas, por exemplo, tem sido assim e assim tende a ser para a próxima eleição. A grande dúvida está no caminho a ser seguido pelo estrategista JHC, com relação à escolha dos seus três caminhos (conclui o mandato, disputará o Governo ou Senado?) Talvez nem ele saiba. Outra questão que está longe de ser resolvida é quem serão os dois senadores a partir de 2027. Não entrarei no mérito desta questão complexa, porque nem as amostras (comercializadas como pesquisas) combinam nos números. O Senado será o grande nó da próxima eleição, mesmo que JHC opte por concluir o mandato ou disputar o Governo. Com relação às probabilidades para a Assembleia Legislativa, mais uma vez dependerá do potencial do candidato da oposição ao Governo, mas a renovação dos mandatos da maioria dos estaduais é regra na Casa de Tavares Bastos.

Entra em questão a disputa para as nove vagas na Câmara Federal. Aí, sim, haverá disputa e já tem gente comendo corda. Há um detalhe que precisa ser avaliado: Se faltam candidatos, sobram nomes competitivos para as chapas. Aí, dois fatores entram no composto: o primeiro será a escolha do partido (ou federação) e o segundo é o grau de compromisso dos patronos das siglas com os nomes. Lembrando que, pelo menos até agora, apenas Paulão (PT) diz que sua intenção será a busca pelo Senado. Ou seja: existe uma vaga em aberto e ela será ocupada por um dos nomes abaixo (digamos que 8 têm muito mais chances de reeleição, desde que se atentem aos dois tópicos citados):

Aliados de Arthur Lira:
Delgado Fábio Costa
Alfredo Gaspar
Marx Beltrão
Arthur Filho
Daniel Barbosa

Aliados de Renan e Renan Filho
Isnaldo Bulhões
Rafael Brito
+ Daniel Barbosa (funciona assim)

Aliados de Paulo Dantas e Marcelo Victor
Luciano Amaral
Rui Palmeira

Aliados de JHC
Marina Candia ou João Caldas
Filho do Presidente estadual da Assembleia de Deus (poxa! esqueci do nome dele, agora, mas é fortíssimo nome. São detalhes dessa emblemática política das Alagoas)

Aliado de Antônio Albuquerque (bem mais maduro)
Nivaldo Albuquerque

São os 12 nomes favoritos para representar Alagoas na Câmara, mas só há 9 vagas. E como resolver essa equação? Não sou vidente, nem trabalho com adivinhação. Daí você pode questionar: será que não há outros nomes capazes de surpreender? Resposta objetiva: na política praticada e exportada de Alagoas para o Brasil tudo é possível, desde que o milionário candidato obedeça a regra do capitalismo selvagem, que é muito mais eficiente e eficaz que o capitalismo puramente financeiro.

Serão 4 chapas de candidatos. de 40, 12 são competitivos. O desafio é encontrar os 28 que topem ir para (ajudar, somar, sonhar...). Simples de entender, dificílimo de compreender e, portanto, de aceitar



Wadson Regis

Wadson Regis

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Jornalista profissional, formado pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal), é editor-geral do AL1.

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