Não é sinônimo de vitória
Bem diferente das eleições municipais do ano passado, o processo eleitoral do próximo se apresenta, pelo menos até agora - e esta é a narrativa de quem faz política -, bem diferente. O principal ponto está no cofre do erário, que está vazio em algumas prefeituras e no limite da prudência para a maioria.
Como todos sabem, candidaturas competitivas são construídas com MUITO dinheiro. Exceção aí para a turma da direita (os federais Alfredo Gaspar e Fabio Costa, o estadual Cabo Bebeto e o vereador por Maceió, Leonardo Dias). Vale destacar, também, os votos espontâneos para Rui Palmeira (com o recall de ex-prefeito da capital), de Teca Nelma (com o posicionamento de esquerda e o recall do trabalho da mãe, Tereza Nelma) e o esportista Eduardo Canuto. O out side da Câmara de Maceió é o vereador David do Emprego; e da Assembleia Legislativa, Delegado Leonan (fruto do trabalho pelos animais).
Bem... como nas eleições de 2026, prefeitos e vereadores serão os cabos eleitorais, eles precisam de suporte financeiro para “trabalhar” na busca pelo voto. O problema é que o dinheiro está sumindo, sumindo, sumindo... e sem dinheiro, prefeitos não abastecem os vereadores, que não chegam junto das lideranças, que não têm argumento para pedir o voto.
O momento está diferente. Na eleição anterior havia abundância nos cofres públicos. O resultado foi 100% de vitórias para os prefeitos que foram à reeleição e apenas 4 não conseguiram fazer o sucessor.
A luta pela efetivação das emendas de bancada é uma esperança para que os prefeitos respirem o ar da prosperidade financeira. Se no ano passado foi legal, eis a questão para este ano.
Quando as feras brigam com todas as armas, a prudência pede olhos arregalados, atenção máxima e oração, porque, sem dinheiro, tudo muda.
Os prefeitos estão na vibe de Gilberto Gonçalves: "eu quero meu dinheiro!". Desta vez legal, sejamos justos
Assim, o apoio dos prefeitos - pelo momento financeiro - não garante o êxito na missão VOTO.