Wadson Regis

Operação Mato ou Morro expõe o futuro político para Alagoas

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Falar da vida “pessoal” dos outros é coisa feia e, muitas vezes, arriscada e perigosa. Agora, imagine quando os falantes misturam vida pessoal com política. É um assunto sem futuro e, muitas vezes, sem o menor sentido – mas a turma (fofoqueiros e plateia) gosta do circo. E lacração é tudo que precisam. Esqueçam a primeira e a ex, elas estão fora do jogo.

Por aqui, vamos conjecturando o futuro político de Alagoas. Tenha a certeza de que não está sendo fácil para nenhum dos candidatos a protagonista. E o motivo é elementar, meu caro Wadson: a necessidade da vitória nas urnas, a qualquer custo.

Como tudo tem um preço, o jogo do bastidor (aquele que poucos veem) mais parece um jogo de ludo (é das antigas), onde certo jogador avança casas, conquista territórios, mas, a depender da próxima jogada, pode retroceder ou até voltar à estaca zero.

A necessidade de vencer e o medo da derrota estão em conflito. Falo pelos cabeças, os graúdos, os protagonistas, porque são eles que darão o tom do jogo eleitoral de 2026.

O nó é que, a necessidade da vitória e o medo da derrota estão promovendo aproximações impróprias, devido aos acordos firmados anteriormente. Tem cabra pulando a cerca, boi voando, desafetos se cumprimentando e adversários tramando juntos. Faz parte do jogo (tudo bem - ou não)

No final desse roteiro, pode anotar aí, alguns cabeças da política, que estão na Operação Mato ou Morro terão as seguintes opções: ou correm pro mato ou correm pro morro.

Wadson Regis

Wadson Regis

Sobre

Jornalista profissional, formado pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal), é editor-geral do AL1.

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