Renan Filho, finalmente...
...cresceu, voou e agora é protagonista.
Com os Renan’s é assim: você dá uma brecha e eles tomam conta. Do jovem – e desconhecido – deputado federal, para governador foi um salto. Como disse Maurício Quintella, à época oposição aos Calheiros, “Alagoas é coisa séria, não é brinquedo para papai passar para filhinho” (foi mais ou menos assim). Com o passar do tempo, Maurício ficou aliado, engoliu corda, viveu dias de fama e hoje está sem mandato, mas vivendo muito bem (sim, senhor! – porque é ninja).
Ser contra os Renan’s e depois virar aliado/amigo é um risco (politicamente falando). É que eles têm não apenas o mesmo nome, o mesmo DNA, eles pensam iguais. A vantagem para Renan Filho é que ele tem foco nas entregas, enquanto o pai fez história na articulação.
Aliados e adversários tiram onda, quando chamam Renan Filho de Google, ChatGPT e até de Deus. Talvez porque os incautos não alcançam a “estratégia do conhecimento em tudo. Renan Filho é um daqueles “filhos da sorte” que souberam aproveitar as oportunidades. Isto é fato.
Ao vencer a eleição (não como ele esperava) para o Senado, todos diziam: “agora, ele vai aprender com o pai”. Eu, por vezes, o chamei de príncipe, mas o Renanzinho cresceu, dedicou-se à política (como faz o velho pai) e, contrariando as expectativas de muitos, virou Ministro de Estado, com a credencial de ser o soldado 01 do presidente Lula.
Também falam que o Ministro sonha muito, mas é natural, porque dos protagonistas da política alagoana apenas ele, Paulo Dantas e Arthur Lira não sentiram a dor da derrota.
Hoje é um dia emblemático para o Queniano de Muruci (agora ele também corre maratona e diz que “os quenianos que se cuidem). Quando Lula lançar a nova CNH, projeto de Renan Filho, o filho de Renan estará recebendo – de maneira simbólica – a faixa de “O novo protagonista” desta nossa visceral política.
Muitos diziam que o pai, obviamente, viveria sem o filho. E agora chegou a hora de provar que o Filho pode viver sem o Pai!
Caberá ao protagonista da capital, JHC, a missão de vencê-lo.
Quem acredita neste duelo?