Wadson Regis

O status quo deve ser mantido. É estratégico

Renan cessou os ataques a JHC. Renan Filho mantém a distância prudente que o separa da semelhança com o pai, para o eleitorado da capital. Paulo Dantas também silenciou. Tudo tem um significado e ele é estratégico.

Sabendo que Governo é governo, um dos porquês da elite controladora da política alagoana não se movimentar em Maceió é justamente porque não possuem interesse para que haja mudanças no sistema. É obvio: eles são dominantes e estão num projeto macro de poder.

Pense comigo: Dos 102 municípios, os governistas creem vencer em 80, pelo menos. Arthur e o Lira, juntos (sic) devem conquistar 20 e JHC tende a ficar com 1, o dele mesmo.

É por isso que está em vigor a lei do menor esforço na campanha de Rafael Brito, pelo MDB e Palácio. É uma estratégia elementar, mas perfeita, para não criar sentimento de mudança, virada, surpresa, efeito onda, reviravolta ou zebra.

Se Maceió continuar do jeito que está, Arapiraca também, o interior idem, o grupo governista fecha o balanço de 2024 no positivo, para 2026. Essa é a conta que o MDB faz. E sobre conta e estratégia Renan é impecável. Eu havia até esquecido do camaleão e precisei buscar o porquê do silêncio. Renan está em perigo, não há dúvida. E só um grupo pode salvá-lo da derrota, em 2026: o grupo opositor, que pratica estratégia mambembe.

Assim, a ordem no sistema dominante é manter o status quo. É estratégico

Spoiler!

Wadson Regis

Wadson Regis

Sobre

Jornalista profissional, formado pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal), é editor-geral do AL1.

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