Wadson Regis

O mau do poder é que dificilmente aparece alguém para dizer a verdade

Não sei você, mas ouvir a verdade, quando ela dói e machuca, é para poucos. E quando se estar no poder, aí é que o bicho pega. Um dos males do poder é que, alertar sobre uma verdade é tarefa para os bons (minoria - sic).

No meio político (tenho dito aqui ao longo do tempo) se tem uma espécie que se reproduz é o tal do xeleléu – e por motivos diversos. O peru (uma das espécies do xeleléu) é, também, responsável pelas missões via o correio leva e traz. Se há alguém na seara política que não se manifesta com a verdade, esse é o xeleléu.

E por que volto a evidenciar essa lástima de espécie humana? Porque o processo de desconstrução do adversário já está em movimento. Com isso, há situações que não podem ser descartadas, tais como: qual é a regra?

Nessa seara, de poucos protagonistas, quem subestima, erra. Como o processo eleitoral de 2024 será uma passagem importante para o pleito de 2026, o arranjo produtivo e a atitude estratégica não podem depender da opinião do xeleléu.

O processo mudou. Assim, eu, como um rapaz vindo o do interior, tenho uma opinião: Pobre do interior não pode mais vir buscar proteína na capital. Não funcionará assim.

Se você não entendeu o texto, pergunte a um xeleléu. Daí você verá o nível de orientação. Ou... no caso de você achar que tem algum poder, reúna o grupo e bata um papo com os xeleléus.

O mau do poder é que dificilmente aparece alguém para dizer a verdade.

QUEM BUSCA A VITÓRIA COM O PROPÓSITO DE DESCONSTRUIR O ADVERSÁRIO É FRACO (na essência e pluralidade da palavra FRACO.

Wadson Regis

Wadson Regis

Sobre

Jornalista profissional, formado pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal), é editor-geral do AL1.

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