Wadson Regis

Apadrinhamento a Daniel Barbosa abre crise no PP

Ao desvirar a ponta do prego batido e descumprir o acordo firmado para votar em Paulo Dantas e Renan Filho, o prefeito Luciano Barbosa, finalmente, deu seu primeiro passo na carreira solo, após décadas de parceria e aprendizado com Renan Calheiros.

De cara, mostrou que mantém a máxima de Renan: 1º Eu, SEMPRE.

O segundo passo de Luciano será eleger o filho, Daniel Barbosa, na chapa de federal do PP, que tem Arthur Lira, Marx Beltrão, Gilvan Barros, Delegado Fabio Costa, Flavio Moreno e João Catunda (7) brigando por três vagas.

O cristal trincou porque Daniel era dado como carta fora do baralho na disputa, mas o acordo com Arthur Lira e Davi Filho envolveu muito mais que o descumprimento do combinado com Renan, Renan Filho e Paulo Dantas. Luciano exigiu e conseguiu o apoio da família Davino, que tem força eleitoral na capital, fruto do serviço prestado através da Fundação Brasil de Apoio ao Idoso (Funbrasil). Comenta-se no bastidor uma recompensa de aproximadamente 30 mil votos para Daniel.

Apurei com parte dos envolvidos no PP que a aliança para fortalecer Daniel foge do combinado, porque foi conduzida na surdina por Arthur e Davi Davino Filho.

A entrada de Daniel, em princípio, não fará ninguém desistir da candidatura, mas provocou um racha e serviu para mostrar que os interesses pessoais estão em primeiro lugar. 

Vale lembrar que esse tipo de manobra é comum na política. INFELIZMENTE

Wadson Regis

Wadson Regis

Sobre

Jornalista profissional, formado pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal), é editor-geral do AL1.

Arquivos

Selecione o mês