Caso João Caldas: Quem planta vento, colhe tempestade

O poder na política é Soda, Seu Fócrates.
Tenho insistido por aqui que o IMPONDERÁVEL será a marca das eleições em Alagoas. Só que o excesso de erros estratégicos, somado à confiança desacerbada em figuras com cadastro no SPC da idoneidade política estão levando o processo eleitoral para um final inimaginável. Nem Renan Filho, com o recall positivo nos 7 anos como governador bem avaliado, pode dormir um sono profundo, até 2 de outubro.
Guarde bem essa frase (que não é minha, mas cai muito bem para as velhas raposas, mandatários comuns e os aspirantes ao mandato):
“EM TERRA DE BAJULADORES, QUEM FALA A VERDADE É VISTO COMO INIMIGO”
Voltando ao Big Brother Eleitoral de Alagoas, você sabe o real motivo da desistência de Sergio Toledo à reeleição de federal? Imagina os motivos que levaram João Caldas a desistir do sonho de um novo mandato? Por que Marx Beltrão corre risco na chapa do PP? Por que Renato Filho, prefeito do Pilar, não está na disputa para o governo do Estado? Por que Ronaldo Lessa está sem rumo? Por que Severino Pessoa está sem tesão da reeleição? Por que Luciano Barbosa, prefeito de Arapiraca, segue como uma incógnita e sem a certeza de ter legenda para o filho Daniel, na chapa de federal do PP?
São tantos os porquês, para diversas versões, que poderíamos ficar juntos aqui, nesta leitura, nominando casos emblemáticos, que vão desde erros elementares a excesso de confiança.
A desistência do ex-deputado João Caldas, que havia lançado sua pré-candidatura à Câmara Federal em novembro de 2020, com o JC Vem Aí (Num vem não), vai tomar conta do noticiário político deste final de semana. E por que JC, raposa velha e escaldada da política, desistiu? Porque plantou vento e viu a tempestade arrasar seu grande sonho de vida.
João Caldas é só uma agulha no meio de um palheiro, onde dezenas de
vítimas do erro procuram a saída que os leve ao mandato.