Wadson Regis

Duas coisas que político não gosta...

...cumprir suas promessas e ouvir o que é preciso.

O maior ouvidor da política de Alagoas é, sem dúvida, Renan Calheiros. Também é unanimidade que Marcelo Victor tem 100% de aproveitamento no item palavra dada é prego batido com ponta virada. Não por menos, os dois coordenam, cada um do seu lado e ao seu modo, o processo de transição para as eleições de outubro.

Há muito tempo Leonel Brizola, de saudosa memória, alertou que a política tolera a traição, mas não perdoa o traidor. Portanto, saber ouvir e manter a palavra dada são importantes quando o sapato aperta. Por que você tem ouvido falar na dificuldade coletiva de montar as chapas proporcionais e por que haverá o pula pula generalizado de partidos?

Político que prefere assessores e aliados catengas (aqueles que balançam a cabeça de acordo com o interesse do líder) tem voo de galinha. Nos meus estudos não atinge 20 anos de vida pública. Outra frase, de autor desconhecido, diz que: tão importante quanto a vitória nas urnas é saber o que fazer com o mandato”.

Muita gente boa se perde pelo caminho porque não sabe ouvir, a palavra não vale 1 real, cerca-se de catengas e não fazem a conta do tempo do mandato.

A depressão política começa logo no primeiro dia sem mandato. A casa fica vazia, o telefone toca pouco e os catengas desaparecem.

É apenas uma reflexão para iniciar a emblemática semana política em Alagoas.

Wadson Regis

Wadson Regis

Sobre

Jornalista profissional, formado pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal), é editor-geral do AL1.

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