Eles são da turma pesada do bastidor. Cada um ao seu estilo consegue penetrar no fundo das articulações. João Caldas, em Brasília, age como liderança e muita gente pensa, por conta do broche de deputado federal (ele é ex, mas poucos sabem disso por lá) e Adeilson Bezerra, na condição adquirida de Mago das Coligações por essas bandas, estão se estranhando faz tempo, mas só agora abriram as portas do armário para deixar o anonimato virar assunto. Para a turma que gosta de botar fogo, eis aí um prato farto de estórias e causos. 

O pavio que pode botar fogo na agenda política diz respeito ao PROS. Com o afastamento do presidente nacional da sigla, Eurípedes Júnior, correu pelo bastidor a informação de que o diretório de Alagoas, comandado a seis mãos por Marçal Fortes, Cícero Amélio e Adeilson Bezerra, estaria destituído. João Caldas, reza a lenda, teria pago uma farra em Brasília ontem à noite, afirmando que o PROS seria seu. EU não vi, mas é a conversa de bastidor, onde os dois mencionados deitam e rolam.

Nesta quarta-feira o trio do PROS entregou à cúpula nacional o documento que atesta o diretório de Alagoas ser definitivo, com vigência até 2024. “Agora, se ele (João Caldas) quiser vir pra briga, essa é a hora. Géo Cruz é candidato e vai ter mais voto a que ele, em Ibateguara”, advertiu Adeilson Bezerra.

E aí, João Caldas?

Cabelinho de um, cabelinho do outro. Ou, também: quem cuspir primeiro ganha. Só não podem ficar calados.