Alagoanos... preparem-se, porque a guerra de interesses mata a médio e longo prazos

Há uma guerra eleitoral em Alagoas. Você sabia? Se diz que sim, talvez não saiba exatamente o que está acontecendo. No caso que envolve o União Brasil, por exemplo, José Thomaz Nonô, experiente, ético e sarcástico, quando quer espalhar o assunto, deu uma pista do que vem por aí.

“Uma das coisas boas da política, principalmente quando você não tá dentro, é claro, não é candidato, é ouvir a fofoca, a versão, as verdades que são de propriedade só de dois ou três, que cochicham com mais três ou quatro. Eu quero dizer que, em relação ao União Brasil, quem está fofocando está fofocando à toa. O partido está constituído, da forma como já disse. Será presidido pelo deputado Marcelo Victor, o Zé Thomaz Nonô, pra não dizer adeus de vez, será o secretário geral do partido. As coisas estão absolutamente feitas e o que nós estamos fazendo é trazer gente para o partido. Aí, os fofoqueiros vão ter oportunidade de conversar bastante, porque nós vamos ter muita gente boa, muita gente de muito voto dentro do partido. E isso é que é importante. Então, não ouça boato e, se ouvir, dê gargalhadas. Fique tranquilo e lembre: todo DEM é União Brasil; todo PSL é União Brasil. Venha você também para o 44”, provoca o ex-deputado federal.

Thomaz Nonô, deputado federal por seis mandatos e vice-governador no governo de Téo Vilela, os mais jovens podem não conhecer ou apenas ter ouvido falar, mas é uma das raridades (positivamente falando) que não devemos ter mais como representante político.  

Nesta onda toda, envolvendo o União Brasil, prefiro acreditar em Nonô. Só que, diferente dele, ao invés das gargalhadas, opto pela advertência diante do jogo sem regra que movimenta o bastidor político alagoano.

Alagoas melhorou, é fato, mas precisa consolidar o que deu certo e transformar o que ainda é falho. Há muito chão para caminhar.

Preparem-se, porque a guerra
de interesses mata a médio e longo prazos.