Daqui a 41
dias começa o inverno. Mais um ano sem as benditas barragens para evitar a
destruição de casas, comércios e a morte de pessoas e animais. É surreal o que
acontece com quem tem o poder de transformar a vida de tanta gente com uma
simples boa vontade. Sim, porque o que falta para os que comandam é boa vontade.
A decadência
do bom jornalismo, a cumplicidade do judiciário com o sistema político, o descumprimento
das prerrogativas de operadores do direito e o cinismo transformam a
ciência política num picadeiro de horrores.
Eu duvido,
mas a confirmação dessa dúvida só será possível ao final da apuração das urnas.
É que, pelo que apontam os institutos, as “pesquisas” estão colocando quase que a totalidade dos atuais gestores com mais de 80% das intenções
de voto e aprovação da gestão na casa dos 90%. Seria excelente para cada povo
se fosse verdade (ou se for verdade). Daí, a necessidade de esperar
o resultado das urnas.
Para começarmos
a refletir, juntos, sobre um dos casos mais covardes da história política
brasileira, é necessário ter o máximo de razão. Tá... o máximo, o médio e o
mínimo estão no mesmo patamar, porque a verdade sobre os
motivos da extinção dos bairros Mutange e Bom Parto e do esvaziamento populacional
e econômico do Bebedouro, Pinheiro e Farol talvez jamais seja
revelada.
Cazuza era, sem dúvida, um exagerado. Cantava e encantava
multidões com “ideologia, eu quero uma para viver”. O
roqueiro era “doidão” e eu sempre presto muita atenção nos malucos,
porque eles não ligam para rótulos, nem para os que mandam. Não sei se a
psicologia concorda, mas os loucos são “phoda” porque são sóbrios
de alma. Na política, a tradução “livre” do trecho da canção de Cazuza ficaria
assim: “ideologia, eu quero uma para sobreviver”.
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