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Diego, goleada e injeção de ânimo: Fla vive noite de redenções na Ilha

Meia recebe vaias, mas responde com dois gols e reverência à torcida na vitória por 4 a 1 do Flamengo sobre o Bahia, pela 29ª rodada do Campeonato Brasileiro

Globoesporte.com

No pós-vice da Copa do Brasil, para o Cruzeiro, o Flamengo era só pressão. E a cobrança era justa: perdeu para a Ponte Preta, empatou com o Fluminense e venceu a Chapecoense. Fez apenas dois gols nos três jogos. A turbulência, porém, foi acalmada nesta quinta, com a vitória por 4 a 1 sobre o Bahia. A noite na Ilha do Urubu, inclusive, foi de redenções. A principal delas foi a do meia Diego.

O camisa 35, que perdeu o pênalti decisivo na final da Copa do Brasil, chegou a ser vaiado por parte dos rubro-negros quando estava 1 a 1, mas começou a se redimir com a galera justamente numa penalidade. Com 2 a 1 no marcador e resultado indefinido, aos 37 minutos da etapa final, pegou a bola. A coragem o recolocou nos braços da torcida, que, de forma uníssona, cantou seu nome.

Bateu bem, decidiu a parada, e, dois minutos após o terceiro, transformou a vitória em goleada com um golaço. Ao comemorar, primeiro explodiu. Depois curvou-se diante dos fãs em sinal de reverência. Paz entre a torcida e o principal jogador do elenco.

- Sem dúvida nenhuma procurei manter o psicológico otimista. Sempre é difícil a hora do pênalti. O goleiro se prepara para defender. Estamos sujeitos ao erro. Assumo essa responsabilidade porque estou aqui para isso. Fiz muitos gols de pênalti na minha carreira - disse o camisa 35, agora artilheiro isolado do Fla no Brasileirão, com oito gols.