Smack Neto

Na noite da última quinta-feira, 27, o ASA conheceu sua nova diretoria, presidida pelo radialista Nelson Filho, foi eleita por aclamação para comandar o clube no biênio 2017-2018. Na oportunidade, ainda foi anunciado o nome do treinador Maurílio Silva, ex-Uniclinic, como novo comandante Alvinegro para a próxima temporada.

Apesar do clima de empolgação, a missão da nova diretoria é ingrata. O ASA vem de um ano bastante complicado, onde o clube passou por sérias dificuldades financeiras, chegando ao ponto de cogitar desistir da disputa do Campeonato Brasileiro da Série C. Mesmo com uma equipe modesta, o Alvinegro quase conseguiu o acesso para a Série B em 2017, perdendo a vaga contra o Guarani.

O ano acabou e a expectativa é que o ASA volte a brigar pelo título Alagoano e pelo acesso à Série B. Para isso, Mas para isso, vai precisar de mais do que uma nova diretoria, comissão técnica e jogadores. Vai precisar do apoio do seu torcedor, desde o mais abastado até o de pouca renda.

Somente com bons públicos, torcida comparecendo em peso, o clube terá condições de arcar com os custos do clube para a temporada. De acordo com dados do site ‘Srgoool’, o ASA teve uma renda média líquida de R$ 1081,19 por partida, somando todas as competições disputadas em 2016. Na partida contra o Genus, pela Copa do Brasil, o ASA chegou a ter uma renda líquida negativa de R$ 10.485,41.

Não há como nenhum clube, que deseja atuar em um nível de Série B, se sustentar dessa forma. Além disso, como o Alvinegro conseguirá atrair patrocinadores se o clube não oferece público potencial consumidor para esses patrocínios?

Desejo boa sorte ao novo presidente Alvinegro e espero que ele cerque sua administração de pessoas competentes e que consigam fazer com que o Fantasma volte a ser forte. Mas, ao meu ver, isso depende muito mais dos torcedores do clube, que fizeram do ASA um GIGANTE.