Mesmo na série D, CSA fatura mais que o CRB em renda no Campeonato Brasileiro
De acordo com levantamento do site ‘srgoool’, Azulão obteve 20% a mais de receita vindo das arquibancadas

Smack Neto
A temporada Azulina se encerrou com grandes marcas. A principal delas, o acesso para a Série C do Campeonato Brasileiro de 2017. Mas um dos grandes fatores do bom desempenho do CSA veio das arquibancadas. Mesmo na Série D, o Azulão faturou um total de R$ 1.440.106,00, maior marca da competição. Num comparativo com o CRB, que disputa a Série B, o Galo obteve uma renda bruta em seus jogos como mandante de R$ 1.160.310,00, quase 20% a menos do que o clube Marujo.
Vale lembrar que o levantamento do site ‘srgoool’ levou em consideração os primeiros 14 jogos do CRB na Série B (ainda não contabilizado o duelo diante do Atlético-GO), enquanto o CSA atuou por apenas 8 partidas em Maceió. Outro fator a ser analisado é o nível do espetáculo oferecido, já que a Série B, disputada pelo Galo, está duas divisões acima da D, onde o CSA saiu com o vice-campeonato.
Além de bater o rival em faturamento, o Azulão liderou com folga a média de público da Série D, ‘salvando’ a média geral da competição, que foi a pior da história do campeonato disputado desde 2009.
Com 8945 torcedores por partida, o CSA ficou na frente do Moto Club, do Maranhão, que obteve a média de 7111 e do Linense-SP, com 5625 espectadores. Já a média geral de público ficou em 1631 pagantes por partida, enquanto que em 2015 ela foi de 2662 pessoas por jogo, uma queda de 48,74%.
Além disso, o CSA também foi o mandante da partida com o maior público da competição: o Estádio Rei Pelé recebeu 13861 torcedores na partida do acesso diante do Ituano. Para se ter uma ideia da disparidade, o São José-RS teve a média de 18 torcedores por partida.