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Educação financeira nas escolas: por que é essencial e como ela deve ser aplicada de forma eficaz

Reinaldo Domingos

Com as transformações no comportamento de consumo e o avanço acelerado da digitalização, cresce a urgência de preparar crianças e adolescentes para os desafios da vida econômica. A educação financeira nas escolas, mais do que uma tendência, tornou-se uma necessidade. Ela representa uma das formas mais diretas e eficazes de promover cidadania, autonomia e bem-estar financeiro desde cedo.

Especialistas, educadores e entidades internacionais concordam: aprender a lidar com dinheiro é tão importante quanto aprender a ler e escrever. Mas não basta ensinar a fazer contas. O impacto real só acontece quando a abordagem é estruturada, contínua e adaptada à realidade dos alunos.

“Educação financeira é uma ciência humana que busca a autonomia financeira, fundamentada por uma metodologia baseada no comportamento”, afirma Reinaldo Domingos, presidente da DSOP Educação Financeira, uma das principais referências no país sobre o tema.

Muito além da matemática: o comportamento como base da aprendizagem

Quando se fala em educação financeira, é comum imaginar cálculos de juros ou aulas sobre orçamento doméstico. Mas especialistas defendem que essa visão é limitada. Para gerar resultados, é preciso ir além da técnica.

“A educação financeira não pode ser tratada apenas como uma competência matemática. Ela precisa desenvolver o equilíbrio entre o ser, o fazer, o ter e o manter”, explica Domingos. “O foco deve ser em ajudar os alunos a criarem um modelo mental sustentável, que os permita realizar sonhos e viver de forma saudável com o dinheiro.”

Na prática, isso significa estimular desde cedo a consciência sobre consumo, o planejamento de curto, médio e longo prazos, a relação emocional com o dinheiro e a importância da poupança como meio para a realização pessoal.

Soluções para uma demanda real

Atuando há mais de duas décadas no setor, a DSOP tem mostrado que é possível oferecer educação financeira de forma transversal e envolvente. Seus programas não se limitam a livros didáticos: a empresa desenvolveu um ecossistema completo de aprendizagem, que inclui ambientes gamificados, conteúdos em streaming (DFlix), brinquedos educativos (Loppi Toy) e obras literárias em português e inglês.

“A DSOP se destaca por seu material educacional adaptado às exigências governamentais e projetado para envolver todos os stakeholders, incluindo alunos, pais, professores, funcionários escolares e a comunidade em geral”, afirma Gisele Michelin, Gerente Educacional da DSOP.

Segundo ela, o crescimento da atuação em escolas privadas e públicas comprova a eficácia do modelo. Em 2024, mais de 45 mil alunos da rede privada participaram dos programas – um crescimento de 56,53% em relação ao ano anterior. Nas redes públicas, os materiais da DSOP já impactaram centenas de milhares de estudantes em diversos estados.

Integração com outras disciplinas e impacto além da sala de aula

A proposta da DSOP está alinhada às diretrizes da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que desde 2020 reconhece a educação financeira como conteúdo essencial. A diferença é que a empresa aplica esse conhecimento de forma transversal, integrado às demais áreas do saber.

“A educação financeira dialoga diretamente com outras disciplinas, como matemática, ciências humanas e sociais. Ela enriquece o aprendizado, promove o pensamento crítico e prepara o estudante para situações reais da vida”, pontua Michelin.

Além disso, o impacto dos programas ultrapassa os muros da escola. Pais e responsáveis relatam mudanças positivas no comportamento financeiro da família, influenciados pelos filhos.

“Quando o aluno aprende na escola, ele leva esse conhecimento para casa. Isso influencia a dinâmica familiar e pode até melhorar a saúde financeira do núcleo doméstico”, completa Gisele.

Mais do que diferencial pedagógico, um agente de transformação social

As instituições de ensino que adotam a educação financeira estruturada colhem benefícios institucionais significativos. Além do diferencial competitivo, que fortalece a marca da escola, os programas contribuem para reduzir a inadimplência, melhorar o clima escolar e engajar a comunidade.

"Acreditamos que uma sociedade financeiramente educada contribui para o desenvolvimento social e econômico do país. Isso começa nas escolas”, afirma Reinaldo Domingos.

Apoio internacional e construção de uma nova cultura

A importância da educação financeira escolar é respaldada por instituições globais como a ONU, a UNESCO e a OCDE, que defendem a inserção do tema já nos primeiros anos da educação básica. O objetivo é claro: prevenir o consumo compulsivo, reduzir o endividamento precoce e formar cidadãos mais conscientes.

“A missão da DSOP é transformar a relação das pessoas com o dinheiro desde cedo, para que possam sonhar, realizar e manter uma vida equilibrada”, resume Gisele Michelin. “Educação financeira não é algo acessório; precisa ser parte central da formação dos cidadãos do futuro.”

Cinco razões para inserir educação financeira nas escolas agora

1. Formação cidadã e consciente

Desenvolve autonomia, responsabilidade e planejamento desde a infância.

2. Prevenção de crises financeiras futuras

Reduz o risco de endividamento e promove o uso consciente do crédito.

3. Conexão com a realidade dos alunos

Permite trabalhar temas do cotidiano de forma prática e significativa.

4. Fortalecimento das famílias e da comunidade

Estimula mudanças de comportamento também nos lares dos alunos.

5. Valorização da escola como agente transformador

Gera diferencial competitivo e melhora os índices de desempenho institucional.

Uma nova geração preparada para o futuro

Incorporar a educação financeira ao currículo escolar é mais do que uma resposta a uma demanda educacional: é um investimento estratégico no futuro das próximas gerações.

Com programas estruturados, atualizados e voltados à transformação de comportamento – como os oferecidos pela DSOP –, é possível formar indivíduos mais preparados para lidar com as complexidades da vida financeira moderna.

“Educação financeira é um direito. Quando bem aplicada, ela constrói uma sociedade mais equilibrada, resiliente e capaz de transformar sonhos em realidade”, conclui Reinaldo Domingos.

Fonte: Assessoria