Ana Paula Lins

A secretária de Estado da Educação, Roseane Vasconcelos, participou da abertura da formação nacional do aplicativo Aprender a Proteger. A iniciativa reúne diversas órgãos como Seduc, Ministério Público de Alagoas, União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), União Nacional dos Conselhos Municipais de Educação (Uncme) e Conselho Estadual/Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente no enfrentamento à violência contra crianças e adolescentes.

A formação, voltada para profissionais de Educação, teve início na noite desta segunda-feira (1º) no canal do Youtube @protecao integral e se estende até o final do mês, abordando temas voltados à proteção de crianças e adolescentes. A aula inaugural foi prestigiada por mais de duas mil pessoas.

“Para nós da Seduc, é uma honra Alagoas participar desta formação nacional e reafirmar nosso compromisso com a proteção integral de crianças e adolescentes. Sabemos que a escola deve ser um espaço de acolhimento e escuta qualificada e, para isso, nossas redes precisam de ferramentas adequadas. Esta formação vai qualificar nossas práticas”, afirmou Roseane.

Sobre o aplicativo Aprender a Proteger, Roseane disse que a ferramenta é estratégica para a escola, um ambiente de escuta e prevenção, e que “dialoga com práticas já realizadas pela pasta, a exemplo do Protocolo de Proteção e Resposta às Violências”.

Programação

A formação Aprender a Proteger vai acontecer sempre às terças-feiras, no horário das 19h, no canal do Youtube @protecao integral e será dividida em seis módulos.

Nesta terça, no módulo 2, no painel “Contextualização Histórica da Luta e da Construção de Políticas Públicas para o Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes”, que vai ser exposto pela assistente social Karina Figueiredo, pela jornalista Luciana Reis e Thais Borges, coordenadora-geral de Acompanhamento e Combate à Violência nas Escolas na Secadi/MEC. Mediação do promotor de justiça Gustavo Arns.

No dia 9, será a vez do módulo 3, “As Dimensões da Escuta de Crianças e Adolescentes Vítimas ou Testemunha de Violência”, que será exposto pela advogada Corinne Sciortino e pela líder de Projetos da Fundação Roberto Marinho, Cinthia Sarinho. Mediação de Itamar Gonçalves, superintendente da Advocacy da Childhood Brasil.

Já no dia 16, o módulo 4 traz o painel “Violência contra Crianças e Mulheres no Ambiente Doméstico e Familiar”, mediado pela delegada Bárbara Arraes, coordenadora da Infância e Juventude da Polícia Civil de Alagoas e mediada pela secretária executiva de Políticas para as Mulheres do Estado de Pernambuco, Walkiria Ferreira Alves; pela diretora da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Elaine Pimentel e pelo supervisor de Serviços de Proteção às Vítimas de Violência no município de São Paulo, Marcelo Neumann.

No dia 23 de setembro, o módulo 5 terá o painel “Proteção e Defesa das Infâncias Brasileiras”, o qual será mediado pelo professor e vice-presidente da Academia Alagoana de Educação (Acale), Zezito Araújo, tendo como expositores Maria Lúcia Leal, professora emérita da Universidade de Brasília (UNB); Eni Carajá Filho, cacique da Comunidade Indígena Carajá de Minas; e Gilvânia Maria da Silva, coordenadora da Escola Nacional de Formação de Meninas Quilombolas e do Coletivo Nacional de Educação da Conaq.

Por fim, o sexto e último painel vai ao ar no dia 30 com a temática “Políticas Públicas, Intersetorialidade e Educação como ato de proteção”. Mediado pela formadora do projeto Crescer sem Violência da Fundação Roberto Marinho, Rose Moraes e exposto pela consultora da Childhood Brasil, Gorete Medeiros e pela militante para equidade de gênero e no enfrentamento às discriminações, Lidia Lira.