Paciente comemora um ano do transplante renal realizado no Hospital do Coração Alagoano

Neide Brandão
A rotina de Izaildo Ferreira de Araújo, 54 anos, natural de Coité do Nóia, era marcada por longas horas ligadas a uma máquina. Durante 10 anos, três vezes por semana, ele enfrentava sessões de hemodiálise que duravam em média quatro horas. Mas, em setembro do ano passado, sua história ganhou um novo capítulo e ele foi um dos primeiros pacientes a receber um transplante renal no Hospital do Coração Alagoano, em Maceió.
Hoje, um ano depois, ele celebra saúde, liberdade e esperança renovada. Isso porque, o tratamento era essencial para manter sua vida, diante da insuficiência renal, mas, também, o impedia de realizar atividades simples, como viajar e estar plenamente ativo no dia a dia.
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“Minha vida mudou 100%. Antes, eu vivia preso a uma máquina, cada vez mais debilitado. Hoje, tenho a chance de recomeçar e viver normalmente”, relata Izaildo.
Para a enfermeira Wedja dos Santos, que acompanha de perto os transplantados, o resultado é motivo de orgulho. “É emocionante ver a transformação na vida de cada paciente. O transplante não devolve apenas a função do rim, mas a autonomia, a liberdade e a possibilidade de planejar o futuro sem depender de uma máquina”, destaca.
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O paciente segue em acompanhamento no Ambulatório de Nefrologia do Hospital do Coração Alagoano , onde são realizados exames de rotina.O transplante de Izaildo é um marco para o Hospital do Coração Alagoano e reforça a importância da doação de órgãos, um gesto de solidariedade que salva vidas. Neste Setembro Verde, mês de conscientização sobre o tema, a trajetória de Izaildo é um lembrete poderoso: "dizer sim à doação é oferecer a alguém a chance de um recomeço".