Dezembro Vermelho: médica do TJAL dá dicas de prevenção contra o HIV e a AIDS
Em decorrência do Dezembro Vermelho, campanha de conscientização contra o vírus HIV, AIDS e outras Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), a médica do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL), Astéria Moreira, falou um pouco sobre o assunto e deu algumas dicas de prevenção.
De acordo com a médica, a campanha tem o objetivo de mobilizar e conscientizar a população sobre a prevenção, diagnóstico e tratamento dessas infecções.
"Em 2025, o país completa 40 anos de resposta ao vírus. Durante a campanha, governos e secretarias de Saúde promovem ações como distribuição de preservativos, testagens rápidas e palestras, reforçando a meta de zero mortes por AIDS até 2030", explicou.
Contágio
Entre as principais formas de contágio da doença, estão: o sexo oral, vaginal e anal sem camisinha, o uso de seringa por mais de uma pessoa, transfusão de sangue contaminado, instrumentos que furam ou cortam não esterilizados e da mãe infectada para seu filho durante a gravidez, no parto e na amamentação.
Já em situações como beijo no rosto ou na boca, suor e lágrima, picada de inseto, aperto de mão ou abraço, sabonete, toalha, lençóis compartilhados, talheres, copos, piscina, doação de sangue e pelo ar, a doença não é transmitida.
Prevenção
Uma das formas de se prevenir do HIV é a Profilaxia Pré-Exposição (PrEP). Ela consiste na tomada de comprimidos antes da relação sexual, que permitem ao organismo estar preparado para enfrentar um possível contato com o HIV.
Outro método é a profilaxia pós-exposição (PEP) ao HIV, às hepatites virais, à sífilis e a outras infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), que também consiste no uso de medicamentos para reduzir o risco de adquirir essas infecções após exposição com potencial risco.
A Aids no Brasil
Segundo dados do Ministério da Saúde, 92% das pessoas em tratamento no país já atingiram o estágio de estarem indetectáveis, ou seja, estado em que a pessoa não transmite o vírus e consegue manter a qualidade de vida sem manifestar os sintomas da Aids.
Além disso, nos últimos dez anos, o Brasil registrou queda de 25,5% na mortalidade por Aids. Apesar da redução, cerca de 30 pessoas morreram de Aids por dia no ano passado.
Diagnóstico
O diagnóstico da infecção é feito a partir da coleta de sangue venoso ou digital (ponta do dedo), para realização de testes rápidos ou laboratoriais que detectam os anticorpos contra o HIV.
Além disso, autotestes de HIV também são ofertados gratuitamente pelo SUS para que as pessoas possam se testar quando e onde quiserem.
Dicom TJAL