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Capital fecha o ano com 60% dos novos postos de trabalho em Alagoas e também passa a liderar o ranking de empregos entre as capitais do Nordeste com 1 milhão de habitantes

Dados do novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgados na última terça-feira (30 de janeiro) pelo Ministério do Trabalho e Emprego mostra que Maceió gerou um saldo positivo de 13.561 postos de trabalho com carteira assinada no ano.

Ao todo, foram 96.006 admissões e 82.445 desligamentos, um crescimento de 21,8% em relação ao ano de 2022.

Se contabilizarmos desde 2021, quando o prefeito JHC assumiu, Maceió deu um salvo considerável no estoque total de empregos com carteira assinada. Eram 180 mil, saltando para 220 mil --crescimento de mais de 20%.

CRIAÇÃO DE EMPREGOS NAS CAPITAIS DO NORDESTE EM 2023

Com a geração desses novos 13.591 postos, Maceió foi responsável por quase 60% das carteiras de trabalho assinadas em todo o estado, onde foram criados 23.291 empregos diretos.

Além de não mais figurar na pior posição do ranking da criação de empregos criados entre as capitais do Nordeste, Maceió passou a ocupar a 4ª posição em números absolutos.

RANKING DA CRIAÇÃO DOS EMPREGOS POR 1.000 HABITANTES

Ao se construir o indicador de emprego criado nas capitais, levando em conta a população, Maceió e o Recife lideraram a criação de empregos no Nordeste.

CRIAÇÃO DE EMPREGOS POR SETOR DA ECONOMIA

O novo Caged mostra também que a geração de empregos em Maceió foi puxada pelo setor de serviços, que teve um saldo de 10.211 postos de trabalho (+8,47% do estoque total).

Esse número pode ser explicado pela forte expansão do setor de turismo no município. Para se ter ideia da importância desse setor, o serviço foi responsável por 75% dos empregos criados na cidade.

O segundo maior crescimento do emprego formal ocorreu no setor da construção civil, com um saldo de 1.342 postos de trabalho (+7,89%), com destaque a expansão imobiliária no litoral norte e na parte alta de Maceió.

O Comércio teve um saldo 1.971 (+3,88%), calçado pela expansão do setor varejista de mercadorias, supermercados e minimercados.

A Indústria gerou 180 postos de trabalho (+1,01%) e a agropecuária, praticamente inexistente na cidade, foi o único indicador que fechou negativo, marcando -143 postos de trabalho.