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Maceió/Al, 19 de maio de 2024

Colunistas

Arnóbio Cavalcanti Arnóbio Cavalcanti
Doutor em Economia pela École des Hautes Études en Sciences Sociales, HHESS, França. Professor da Universidade Federal de Alagoas com linhas de pesquisa em Finanças Públicas, Economia do Setor Público, Macroeconometria e Desenvolvimento Regional.
07/02/2024 às 07:59

Extrema Pobreza em Maceió cai 28% entre 2021 e 2022, diz IBGE

Pelo menos cerca de 29 mil maceioenses saíram da situação de extrema pobreza ao longo de 2022, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados são da Síntese de Indicadores Sociais divulgada pelo órgão em dezembro passado.

Ainda de acordo com o IBGE, 6,7% da população maceioense, ou cerca de 69,5 mil pessoas, estava na extrema pobreza vivendo com até R$ 200 por mês.

Apesar do número elevado, Maceió apresentou uma queda em relação a 2021, quando 9,4% da população vivia na extrema pobreza, representando uma queda de -27,8%.


O IBGE considerou, na análise, os parâmetros do Banco Mundial de US$2,15/dia para extrema pobreza, em termos de Poder de Paridade de Compra (PPC) a preços internacionais de 2017.

Embora alto, o percentual dos maceioenses vivendo na extrema pobreza é bem menor que o do Nordeste. A média da região é de 11,8% - muito abaixo de Alagoas, por exemplo, cujo percentual de pessoas na extrema pobreza é de 13,1%.


Redução da desigualdade

O índice de Gini de Maceió, que é um instrumento para medir o grau de concentração de renda, foi de 0,578 em 2022, recuando em relação a 2021 (0,588). Ele aponta a diferença entre os rendimentos dos mais pobres e dos mais ricos. Quanto mais próximo do número 1, maior é a desigualdade.


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