A Teoria da Agência, também conhecida como TA, surgiu para examinar os problemas de conflito de interesses que acontecem dentro das empresas e hoje faz parte da “nova” teoria microeconômica, mais precisamente do campo da economia da informação. Essa abordagem coloca a detenção da informação e a sua partilha, entre agentes envolvidos, no centro da análise da economia da empresa. Para ela, em toda governança organizacional produtiva vai existir sempre uma relação contratual e conflituosa entre o “principal” (acionistas ou donos) e o “agente” (gestores ou contratados). Para a TA, a relação de delegação entre dois atores (ou grupo de atores) pressupõe uma assimetria de informação entre o “principal” e o “agente”. Esse conflito pode se dar, por exemplo, na empresa qualquer – com os gerentes agindo em nome dos acionistas; mas também na saúde – com um médico que trata seu paciente; no direito - com o advogado que cuida dos interesses de seus clientes; entre outros. Ou seja, toda vez que surge uma situação em que uma pessoa contrata outra para realizar uma missão que exige uma delegação de poder de decisão, estamos diante de uma relação de agência. Quando se trata da ciência econômica, estamos diante da Teoria da Agência.
Leia mais »Mesmo durante a campanha, o candidato Jair Bolsonaro já anunciava para “todos” que iria implantar uma política ultraliberal, aprofundando ainda mais as reformas ortodoxas iniciadas por Temer. Ao assumir o governo, em janeiro de 2019, o presidente honrou seu discurso e apresentou para a nação uma agenda econômica onde a principal orientação era a redução da ação estatal na economia. De início, essa agenda provocou a elevação de confiança do ambiente de negócios no país, notadamente, no ambiente do agronegócio, do setor financeiro e da área exportadora. Todavia, em março de 2020, essa agenda foi logo interrompida devido as medidas impostas pelo Congresso Nacional - CN para enfrentar a pandemia do Covid-19 e também a recessão que assolou a economia mundial. A economia brasileira só volta a mostrar sinais de vitalidade no seu último ano de mandato.
Leia mais »É atribuído ao inglês J. S. Mill e ao francês L. Walras, ainda durante meados do século XIX, o feito de iniciarem o debate sobre a economia do bem-estar social. Trata-se, de fato, do ramo da economia que se preocupa em identificar a melhor escolha, baseada nas preferências individuais, que ajude a sociedade como um todo possa atingir sua plena satisfação e, por conseguinte, as pessoas sejam capazes de coexistir pacificamente em comunidades. O bem-estar social da coletividade, em termos econômicos, corresponde a soma do bem-estar de todos os seus indivíduos, associado a eficiência econômica e uma melhor distribuição de renda.
Leia mais »A política econômica dos governos Dilma foi caracterizada por dois momentos distintos. No primeiro governo (2011-2014), a política econômica foi marcada por mudança na condução da política econômica, com a implementação da chamada “Nova Matriz Macroeconômica”. Em 2014, todavia, com a economia do país sofre uma inflexão e cresce apenas 0,1%. Em razão disso, o governo provoca uma virada na política econômica e, a partir de 2015, assume uma agenda Ortodoxa. De fato, o segundo governo Dilma (2015-2016) focou identificado pelo processo de estagnação que a economia brasileira mergulhou, onde a taxa de crescimento médio do PIB caiu – 3,4% a.a. O Brasil viveu um clima de insatisfação, resultando no impeachment da presidenta e, em seu lugar, assumiu Michel Temer (seu vice).
Leia mais »A política econômica nos governos Dilma Rousseff, período que se estendeu de 2011 à 2016, foi caracterizada por dois momentos distintos. No seu primeiro governo (2011-2014), a presidenta Dilma buscou manter o ritmo de crescimento econômico do governo Lula, mudou a política “macroeconômica” e ampliou os programas sociais herdados. A condução da política econômica no seu breve segundo governo (2015-2016), no entanto, foi marcada pela implantação de um plano de austeridade fiscal de natureza ortodoxa, com a economia brasileira perdendo seu dinamismo.
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