Direto da Fonte

A lição de Adeilson “cara-pálida” Bezerra

Gilmar Mendes cita Palmeira dos Índios como exemplo no Marco Temporal

Último dos moicanos a liderar partido nanico em Alagoas, Adeilson Bezerra segue dando sinais de que está on para as eleições de 2026. Exímio formador de chapas, eis que o “cara-pálida de Palmeira dos Índios” (já que nasceu em terras indígenas na terra de Graciliano Ramos, decidiu encabeçar um movimento que parecia perdido, porque Palmeira estava fora do Marco Temporal das Terras Indígenas.

“Todos pensavam que estava transitado em julgado. Entramos em ação para estancar a sangria na 8ª Vara, em Arapiraca, e colocamos o Solidariedade como Amigo Curis no processo”, diz Bezerra, que preside o partido em Alagoas.

Estrategista-ninja, pelos anos ao lado dos Calheiros, Adeilson Bezerra acionou o presidente nacional do Solidariedade, Paulinho da Força, que é deputado federal por São Paulo e conseguiu uma agenda com o Ministro Gilmar Mendes, que faz parte do grupo de estudos sobre o Marco Temporal. “Mostramos ao ministro que em Palmeira são áreas diferenciadas, onde pessoas têm título de terra há décadas. Estamos conseguindo o que parecia impossível”, vibra Bezerra.

Mortal da história: Em audiência no STF, os ministros Gilmar Mendes e Flávio Dino citaram como exemplo da complexidade do tema, apenas o caso de Palmeira dos Índios. E Adeilson ainda contou com o “afago público” do advogado Bruno Pena, contrato pelo Solidariedade, que ratificou a luta de Adeilson. Ou seja: quando a política age pelo bem-comum tudo pode acontecer.

O exemplo de Adeilson Bezerra, presidente do nanico taludo Solidariedade, ecoou no STF em defesa dos agricultores e proprietários de terras ameaçados em Palmeira dos Índios. Já os poderosos não conseguem chamar a atenção nem do presidente Lula para acabar com a escassez de água no Sertão e Agreste, como também para as providenciais e tão sonhadas e esperadas barragens nos vales do Mundaú e Paraíba.

Valeu, o berro de Bezerra.