Polícia Científica de Alagoas reforça integração entre universidade e a perícia criminal

Pedro Sales (Estagiário sob supervisão)
A Polícia Científica de Alagoas destacou a importância da integração entre o conhecimento acadêmico e a prática pericial durante o Congresso Criminalística, promovido pela Liga de Ciências Forenses do Centro Universitário Cesmac no sábado (4).
No evento, a perita-geral Rosana Coutinho e o perito médico-legista Lucas Lemos, falaram sobre a relevância da perícia criminal para a justiça e a sociedade. Rosana Coutinho apresentou o organograma da Polícia Científica, detalhou o mapa de cobertura das unidades de serviço na capital e no Agreste e explanou sobre a atuação órgão nas perícias criminais.
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Ela enfatizou a importância de eventos como o Criminalística para a troca de experiências e o diálogo com estudantes e profissionais de diferentes áreas, para compartilhar experiências sobre a importância da perícia científica para a justiça e para a sociedade.
“Participar desse momento em universidades é também reafirmar o papel da Polícia Científica de Alagoas na formação técnica, pesquisa e fortalecimento das ciências forenses em nosso estado, buscando despertar o interesse pela área dentro das instituições que abrigam nossos futuros peritos criminais”, afirmou Coutinho.

O perito médico-legista Lucas Lemos, por sua vez, compartilhou sua experiência no evento, abordando as atividades internas do Instituto Médico Legal (IML) Estácio de Lima e as práticas de tanatologia nas perícias. Ele ressaltou o papel essencial do IML nas perícias de casos de morte violenta ou suspeita, com a aplicação de técnicas rigorosas de análise.
“As técnicas tanatológicas, que envolvem diagnóstico da morte, conservação do cadáver, exumação, determinação do tempo de morte, são fundamentais para garantir a dignidade do falecido, assegurar que as famílias recebam respostas e auxiliar, de forma incontestável, as investigações criminais e judiciais”, explicou Lemos.