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Mães de crianças com Síndrome Congênita do Zika participam de roda de diálogo sobre autonomia e direitos

Técnicas do CEAM levam informações para mães atípicas sobre seus direitos enquanto mulheres | Ascom Semu

Daniel de Oliveira 

A equipe do Centro Especializado de Atendimento à Mulher (CEAM), da Secretaria de Estado da Mulher de Alagoas (Semu), participou nesta quinta-feira (30), em Maceió, de uma roda de diálogo voltada para mães de crianças com Síndrome Congênita do Zika. A ação foi promovida pela Sesau em parceria com a Facima.

Durante o encontro, técnicas do CEAM conduziram momentos de diálogo e orientação com abordagem humanizada e educativa, oferecendo informações acessíveis sobre abuso patrimonial e violências relacionadas ao controle financeiro, autonomia econômica, direitos familiares e preservação da independência e dignidade feminina.

O objetivo da atividade era de criar um espaço seguro de escuta e acolhimento, fortalecendo as mães na prevenção de situações de manipulação e reforçando o papel protagonista delas na tomada de decisões sobre suas vidas e as de seus filhos.

“É importante a presença da Semu no evento para que tenhamos um diálogo e uma maior aproximação com a própria secretaria e, também, para que a gente possa entender mais os nossos direitos”, falou Ruth, mãe atípica de uma criança com a Síndrome Congênita do Zika.


A iniciativa contou com a presença de representantes de vários órgãos e integra o Projeto Primeiros Passos: Ação Zika nos Territórios, que tem como foco a proteção, autonomia e direitos das mulheres. Ela ganha relevância diante da aprovação da lei que garante pensão vitalícia às famílias de crianças com a síndrome.

Com a nova medida, alguns pais que haviam abandonado o lar têm retornado, gerando situações de vulnerabilidade para as mães, especialmente quanto ao controle de benefícios e recursos financeiros.