Unidades de Saúde da Sesau atendem mais de 1,5 milhão de pessoas em 2025
Josenildo Törres
Com foco na agilidade, eficiência e equidade – pilares do Sistema Único de Saúde – as unidades vinculadas à Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) realizaram 1.500.157 atendimentos em 2025. Os dados não representam apenas números, mas são a prova do trabalho de gestores, técnicos e especialistas que, seguindo as diretrizes do Governo de Alagoas, salvam a vida de centenas de alagoanos todos os dias.
Do total de atendimentos realizados em 2025, mais de 800 mil ocorreram nos dez hospitais gerenciados pela Sesau, ficando o Hospital Regional da Mata (HRM), em União dos Palmares, na primeira posição do ranking, com mais de 76.290 registros. Na sequência, aparecem o Hospital da Criança de Alagoas, com 75.949 atendimentos e o Hospital de Emergência do Agreste (HEA), em Arapiraca, com 74.549.
Na área pré-hospitalar, as seis Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), as duas Clínicas da Família, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e o Hemocentro de Alagoas (Hemoal) computaram mais de 700 mil atendimentos. Na linha de frente, mais uma vez, aparecem as UPAs, que, juntas, atendem mais de 500 pessoas entre janeiro e dezembro de 2025.
“Esses números mostram a força das nossas unidades pré e hospitalares, espalhadas pela capital e pelo interior, em todas as regiões do Estado. Para isso, além do investimento na abertura de novos leitos e unidades, também contamos com equipe técnica capacitada e dedicada, além de investimento em equipamentos de última geração”, ressalta o secretário interino de Estado da Saúde, Emanuel Barbosa.
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Constatação
E entre as mais de 1,5 milhão de pessoas atendidas pela Sesau em 2025 está a advogada Aracheli de Oliveira Fonseca Rocha, 48 anos. Ela foi acometida por infecção grave, silenciosa e agressiva, que foi devidamente tratada pelo Hospital Geral do Estado (HGE), em Maceió.
Após ser assistida pela Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Jacintinho, o Complexo Regulador da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) transferiu a advogada para o HGE, referência no atendimento a casos de urgência e emergência de média e alta complexidade.
Foi no maior hospital SUS do Governo de Alagoas que a advogada recebeu o diagnóstico de sepse (uma resposta extrema do organismo a uma infecção) e iniciou um tratamento decisivo que salvou a sua vida.
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“Foi uma coisa bastante séria, com risco de morte ou então com risco de lesão permanente. Mas, para a minha surpresa, pois eu fui ao HGE bastante desconfiada com o atendimento que iria receber, eu fui muito bem assistida, muito bem tratada, não me faltou nada! A minha evolução foi surpreendentemente boa. Eu precisei de um curativo a vácuo para poder acelerar a cicatrização da minha pele, um serviço que eu sei que é caro e poucos hospitais oferecem”, relatou Aracheli.
O tratamento de Aracheli envolveu antibióticos, procedimentos cirúrgicos (como o desbridamento) para controle da infecção e a atuação conjunta do Serviço de Atenção de Pele e Feridas (SAPF), este responsável pela aplicação do curativo a vácuo, tecnologia que acelera o processo de cicatrização, reduz o risco de novas infecções e melhora a recuperação de tecidos comprometidos.
“O SUS me devolveu a vida e também um dos momentos mais importantes da minha história. Hoje, eu deixo o meu humilde obrigado pela minha vida e por ter essa lembrança tão especial. Agora, eu sei que aquela mancha era um aviso, e que procurar ajuda cedo fez, e faz, toda a diferença. Se não fosse a atenção que recebi, eu não estaria aqui para contar essa história”, concluiu a mãe de família.