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02/05/2017 às 18:00

Um dos meus ídolos

Sabino Fidélis de Moura (*)

Como definir um ídolo? - Cada um tem sua fórmula! Eu tenho a minha e é simples.

Basta que pra isso, ele - o candidato a ídolo, tenha na alma, sonhos, voz e diga o que meu coração precisa ouvir!

É sempre assim: "Quando eu estou sob as luzes não tenho medo de nada e a face oculta da lua - que é a minha! aparece iluminada".

Com canções, versos, e um jeito meio estranho de ser, mas autêntico nordestino como eu.

Cantador dos meus sonhos e dramas...

Poeta das minhas paixões secretas, ou as que são confessas... Imitador dos meus medos, que foram devolvidos com o copiar do seu estilo nos cabelos soltos ao ventos, na velha calça desbotada...

Escreveu diretamente os versos, que nunca serei capaz de editar...

Ontem, Belchior se foi! Chorei, cantei, bebi compartilhei com amigos a minha lembrança eterna de um ídolo.

Ouvi várias músicas suas!

Reeditei em minha memória cada um desses momentos vividos. E como foram importantes, no meu existir.

Nada poderá descrever a sua capacidade de cantar, compor e eternizar a nossa divina comédia humana.

Você escolheu Dante Alighieri para estudar, compor e traduzir-se.

Eu te escolhi como um dos meus ídolos, portanto vou continuar ouvindo suas canções, sua voz e seu violão.

A interpretação das letras será sempre um exercício da paixão.

Como você próprio dizia: "O louco que pensou a vida sem paixão".

Sem medo de nada Belchior, sobe lá pro céu, pois você faz parte da constelação de estrelas a existir da minha geração.

(*) É filho de Anadia

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