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27/07/2016 às 23:14

Alagoas registra estabilidade em casos de microcefalia

Boletim do Ministério da Saúde mantém confirmados 79 casos no Estado

AL1
O Ministério da Saúde ressalta que está investigando todos os casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso central O Ministério da Saúde ressalta que está investigando todos os casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso central

Alagoas manteve estabilidade no número de casos de microcefalia registrados no Estado, segundo boletim do Ministério da Saúde divulgado na noite desta quarta-feira, 27. De acordo com o documento, estão confirmados 79 casos (o mesmo número do boletim divulgado pelo órgão na quarta-feira, 20). O informe semanal reúne as informações encaminhadas pela Secretarias Estadual de Saúde (Sesau).

Os dados do Ministério da Saúde revelam que dos 331 casos notificados entre 2015 e este ano, 63 deles ainda estão sendo investigados, enquanto outros 189 já foram descartados. Em todo o País, foram confirmados 1.749 casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso, sugestivos de infecção congênita. Permanecem em investigação pelo Ministério da Saúde e pelos estados 3.062 casos suspeitos em todo o país.

Desde o início das investigações, em outubro do ano passado, 8.703 casos foram notificados ao Ministério da Saúde. Destes, 3.892 foram descartados por apresentarem exames normais, ou por apresentarem microcefalia ou malformações confirmadas por causa não infecciosas. Também foram descartados por não se enquadrarem na definição de caso.

Do total de casos confirmados (1.749), 272 tiveram confirmação por critério laboratorial específico para o vírus Zika. O Ministério da Saúde, no entanto, ressalta que esse dado não representa, adequadamente, a totalidade do número de casos relacionados ao vírus. A pasta considera que houve infecção pelo Zika na maior parte das mães que tiveram bebês com diagnóstico final de microcefalia. Os 1.749 casos confirmados em todo o Brasil ocorreram em 609 municípios, localizados em todas as unidades da federação e no Distrito Federal.

No mesmo período, foram registrados 371 óbitos suspeitos de microcefalia ou alteração do sistema nervoso central após o parto ou durante a gestação (abortamento ou natimorto) no país. Isso representa 4,3% do total de casos notificados. Destes, 106 foram confirmados para microcefalia ou alteração do sistema nervoso central. Outros 200 continuam em investigação e 65 foram descartados.

O Ministério da Saúde ressalta que está investigando todos os casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso central informados pelos estados, além da possível relação com o vírus Zika e outras infecções congênitas. A microcefalia pode ter como causa diversos agentes infecciosos além do Zika, como Sífilis, Toxoplasmose, Outros Agentes Infecciosos, Rubéola, Citomegalovírus e Herpes Viral.

A pasta orienta as gestantes adotarem medidas que possam reduzir a presença do mosquito Aedes aegypti, com a eliminação de criadouros, e proteger-se da exposição de mosquitos, como manter portas e janelas fechadas ou teladas, usar calça e camisa de manga comprida e utilizar repelentes permitidos para gestantes.

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