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17/11/2017 às 07:12

Investigação conclui que Sargento foi vítima de latrocínio

Comissão de delegados que atuou na elucidação do crime. (Fotos: Renan Belo) Comissão de delegados que atuou na elucidação do crime. (Fotos: Renan Belo)

Ana Karina

A Polícia Civil de Alagoas, por meio da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), apresentou os detalhes sobre a investigação que levou ao esclarecimento da morte do sargento da Polícia Militar, Célio Cícero Valdemar,  que teve o corpo enocntrado no dia 24 de outubro.

Os delegados Fábio Costa, Bruno Emilio e Eduardo Mero, integrantes da comissão formada para esclarecer o caso, conduziram a coletiva de imprensa.

De acordo com as investigações, no dia 19 de outubro, Célio após deixar a filha no trabalho, no bairro do Tabuleiro do Martins, em Maceió, seguiu para a cidade de Passo de Camaragibe onde possuía residência. No caminho, parou seu veículo na “Borracharia do Boi”, às margens da BR-101, para efetuar a calibragem de um dos pneus quando foi surpreendido por três criminosos armados.

O sargento foi colocado dentro do próprio veículo, e todos seguiram por uma estrada de barro próxima à borracharia, que dá acesso aos municípios de Rio Largo, Flexeiras e São Luiz do Quitunde.

No mesmo dia após subtraírem os pertences do Sargento, houve a execução. Célio foi assassinado no assentamento Bom Conselho, localizado na zona rural do município de São Luiz do Quitunde, e seu veículo levado para o município de Rio Largo, nas proximidades do Posto Reforço 06, onde foi carbonizado.

“O corpo da vítima foi encontrado no último dia 24, e o laudo cadavérico demonstrou que o Sargento sofreu aproximadamente seis lesões de arma branca, duas de instrumento contundente e mais duas de projéteis de arma de fogo, tudo indica que houve luta corporal”, esclareceu o delegado Bruno Emílio.

Após um trabalho contínuo de levantamento realizado pela equipe de policiais civis da DHC, foi constato que o grupo criminoso era composto por Cleberson Silva de Souza, conhecido como “Binho, 22 anos, Elisandro Rufino Medeiros, conhecido como “Brasa”, 18 anos, Edvaldo Amâncio da Silva, conhecido como “Nó Cego”, 38 anos, e, Wellington José da Silva, conhecido como “Leto”, 35 anos.

O delegado Eduardo Mero, presidente do inquérito, esclareceu que “Leto”, “Binho” e “Brasa”, participaram efetivamente na ação criminosa que resultou na morte do Sargento, já “Nó Cego”, era morador do município de Messias e estaria presente no local durante a abordagem de Célio, agindo indiretamente.

Na última terça-feira (14), em uma operação deflagrada pela Polícia Civil “Binho”, “Brasa” e “Nó Cego” foram localizados e presos na Fazenda Bititinga, localizada na zona rural de Messias. Na ação, “Leto” ao perceber a presença da polícia atirou contra os policiais, que revidaram, sendo atingido e vindo a falecer.

Com os acusados os agentes apreenderam o aparelho celular do Sargento, que estava na posse de “Nó Cego”,  um revólver calibre .38, com numeração suprimida, seis munições de calibre .38, sendo cinco deflagradas e uma intacta e uma faca peixeira.

 “As investigações foram conclusivas no sentido de que se tratou de um crime de latrocínio, vez que os autores já são conhecidos pela prática de crimes patrimoniais na região, e certamente resolveram assassinar o Sargento ao descobrirem sua profissão”, concluiu o delegado Fábio Costa.

Além dos delegados da DHC, a coletiva contou com a presença do secretário em exercício de Segurança Pública, Acácio Júnior, da gerente de Polícia Judiciária da Região 1, delegada Ana Luiza Nogueira, e do delegado do Núcleo de Inteligência (NI), Fabrício Nascimento.







Fonte: Ascom PC

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