Sesau discute parceria com a Seagri sobre Vigilância em Saúde de Populações Expostas a Agrotóxicos

Ruana Padilha
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) promoveu, nesta sexta-feira (8), uma reunião com a Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária, Pesca e Aquicultura (Seagri), visando discutir estratégias conjuntas relacionadas à Vigilância em Saúde de Populações Expostas a Agrotóxicos (VSPEA) em Alagoas.
O encontro, que ocorreu na sede do órgão, no bairro Jaraguá, em Maceió, teve como objetivo fortalecer a atuação integrada entre as duas secretarias, buscando a proteção da saúde da população exposta ao uso de agrotóxicos.
A iniciativa faz parte das ações do Programa Nacional de Vigilância em Saúde de Populações Expostas a Agrotóxicos do Ministério da Saúde, e busca ampliar a identificação de áreas vulneráveis, monitorar os impactos da exposição aos agrotóxicos e promover ações preventivas e educativas.
Durante a reunião, foram discutidas a elaboração de protocolos conjuntos de atuação e recursos para ampliar a cobertura das ações de vigilância em saúde nos territórios mais afetados pelo uso de agrotóxicos.
Para implantação e operação da Vigilância em Saúde de Populações Expostas a Agrotóxicos, o Governo do Estado está trabalhando os municípios prioritários de Água Branca, Arapiraca, Atalaia, Boca da Mata, Campo Alegre, Coruripe, Feira Grande, Girau do Ponciano, Igaci, Jequiá da Praia e Junqueiro.
Também integram a lista, as cidades de Limoeiro de Anadia, Maceió, Marechal Deodoro, Penedo, Piranhas, Rio Largo, São José da Tapera, São Luís do Quitunde, São Miguel dos Campos, São Sebastião, Taquarana e Traipu.
A gerente de Vigilância em Saúde Ambiental da Sesau, Isabel Castro, destacou a importância da atuação intersetorial para garantir mais efetividade nas ações.
“Hoje estamos conhecendo os projetos itinerantes que a Seagri realiza e apresentando as ações que realizamos relacionadas à Vigilância em Saúde das Populações Expostas a Agrotóxicos, visando juntos ampliarmos, ainda mais, as estratégias para garantir a saúde da população exposta ao uso de agrotóxicos”, ressaltou.
Isabel Castro explicou, ainda, que os encontros são fundamentais para avançar em diagnósticos mais precisos dos municípios.
“Durante as reuniões discutimos a situação real do Estado, o que acontece nos territórios, dos municípios, bem como onde é que precisamos priorizar o atendimento via Vigilância em Saúde de Populações Expostas a Agrotóxicos, porque sabemos que cada região precisa de um atendimento individual, de acordo com suas demandas”, sentenciou.