A Academia Maceioense de Letras (AML) comemorou 70 anos de atividades com um evento que reuniu acadêmicos, escritores, autoridades e representantes da sociedade. A celebração ocorreu no Cine Art Pajuçara, na segunda-feira (11), com a exibição de um documentário que levou os convidados a uma viagem no tempo, começando em 1955, com a fundação da Academia, e percorrendo as sete décadas de história e letras que continuam pulsando em cada espaço da Casa Jucá Santos, seu fundador e presidente por 60 anos.

O presidente da AML, Jorge Soares, afirmou que os 70 anos não representam apenas um marco cronológico, mas um “compromisso vivo com a palavra que forma a nossa identidade”. “A AML é guardiã de sonhos, saberes e esperança — mais do que uma academia de letras, é um templo de ideias”, concluiu.

O 1º vice-presidente, Moezio de Vasconcellos Costa Santos, lembrou a origem das academias literárias — com forte tradição europeia e desenvolvimento mundial — e reforçou a função desses espaços nos debates e na preservação cultural: “A AML preserva o acervo de seus membros e dá voz aos que aqui chegam. Pretendemos ampliar a divulgação da língua e estabelecer parcerias com outras instituições brasileiras e até internacionais.”

Já a presidente da Academia de Letras e Artes do Nordeste (Núcleo Alagoas), Nara Sá, falou de seu orgulho de pertencer à Majestosa e resumiu o sentimento do encontro: “É uma honra fazer parte desta academia que continua propagando saber”.