Iguá reforça papel do acesso à água na saúde e qualidade de vida no agreste Alagoano

Em um país onde cerca de 90 milhões de pessoas ainda vivem sem acesso à coleta de esgoto e apenas 52,2% do esgoto gerado é tratado, segundo o Instituto Trata Brasil, a Iguá Saneamento, representada em Alagoas pela Agreste Saneamento, reforça o papel essencial do saneamento na promoção da saúde e na prevenção de doenças. Em um mês marcado pelo Dia Nacional da Saúde, a companhia destaca que o bem-estar da população é diretamente beneficiado pelo acesso a serviços básicos como água tratada e esgotamento sanitário.
Dados do Trata Brasil também indicam que, em 2023, a falta de saneamento básico adequado esteve relacionada a cerca de 12 mil mortes no Brasil. Com o avanço do saneamento nos últimos anos, em 2024, o número de internações hospitalares ligadas às doenças infecciosas transmitidas pela água contaminada, chamadas de veiculação hídrica, chegou a 345 mil casos, uma redução significativa em relação a 2008, quando foram registradas 615,4 mil internações.
De acordo com o estudo Futuro em Risco: os impactos da falta de saneamento para grávidas, crianças e adolescentes, do Instituto Trata Brasil, em 2019, em todo Brasil foram registrados 6,6 milhões de afastamentos de crianças na primeira infância e 4,6 milhões na segunda infância de suas atividades rotineiras, incluindo a escola, devido a doenças como diarreia e leptospirose. O impacto também é preocupante no longo prazo: ao analisar uma trajetória de 35 anos de vida profissional, o estudo estima que indivíduos sem acesso ao saneamento desde a primeira infância terão, em média, uma renda 46,1% menor do que aqueles que cresceram com esses serviços essenciais. O dado evidencia que investir em saneamento é também investir em mobilidade social e redução de desigualdades.
A Iguá, presente em seis estados do Brasil, investe continuamente para ampliar o acesso aos serviços de saneamento. Desde sua fundação, a companhia já investiu cerca de R$ 14,3 bilhões em concessões e parcerias público-privadas em saneamento.
No Agreste alagoano, onde a Agreste Saneamento atende mais de 400 mil pessoas em 10 municípios, os desafios possuem características próprias. A combinação de clima semiárido, períodos de estiagem prolongada e a dispersão populacional em áreas rurais exige soluções específicas para garantir segurança hídrica. A empresa vem adotando tecnologias e estratégias adaptadas à realidade local, como a modernização de sistemas de captação, o controle rigoroso de perdas na adução e a ampliação da capacidade de armazenamento do lodo de ETA. Além disso, as Estações de Tratamento de Água são de circuito fechado, ou seja, toda a água utilizada no processo produtivo volta para o sistema de tratamento.
“Nosso compromisso é assegurar que cada família da região tenha acesso à água tratada de qualidade, independentemente da localização ou das dificuldades logísticas. Investir no abastecimento do Agreste alagoano é investir diretamente na saúde, na educação e no futuro de milhares de pessoas”, destaca Ângela Lins, diretora-geral da Agreste Saneamento.
Fonte: Algo Mais Consultoria e Assessoria