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Reserva Ambiental Águia Branca cria programa de incentivo para pesquisadores em apoio à conservação

Reserva Águia Branca | João Pedro Pontini

A Reserva Ambiental Águia Branca, localizada em Vargem Alta, no Espírito Santo, vem se consolidando como um importante centro de apoio à pesquisa científica voltada à conservação ambiental. Reconhecida como uma Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN), a área tem aberto suas portas para pesquisadores de graduação, mestrado, doutorado e pós-doutorado, além de professores e grupos de pesquisa de instituições nacionais e internacionais.

O Programa de Pesquisa e Monitoramento apoia a realização de pesquisas científicas na área e orienta as ações internas de monitoramento, como a análise da qualidade da água e o uso de câmeras trap para registro da fauna. Estruturado há cerca de um ano, o programa já recebeu trabalhos de diversas áreas do conhecimento, sempre em parceria com o Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (IEMA), órgão responsável por autorizar e validar tecnicamente as pesquisas realizadas em unidades de conservação do Espírito Santo.

“Nosso papel é oferecer o suporte necessário para que os pesquisadores possam desenvolver seus trabalhos com tranquilidade e eficiência. A Reserva disponibiliza alojamento, alimentação e apoio logístico, além de acompanhamento em campo e orientação sobre as trilhas e áreas de pesquisa”, explica Patrícia Bellon, bióloga da Reserva Águia Branca e responsável pelo programa. “O Programa de Pesquisa e Monitoramento é contínuo e não depende de editais, ele ocorre a partir do interesse mútuo entre a Reserva e os pesquisadores, considerando tanto as nossas prioridades de pesquisa quanto as linhas de estudo propostas pelos interessados. É importante destacar que não há custos para os pesquisadores. O objetivo é fomentar a produção científica e gerar conhecimentos que contribuam para a conservação da biodiversidade da Mata Atlântica nas Montanhas Capixabas.”

Segundo Patrícia, qualquer pesquisador vinculado a uma instituição de ensino ou pesquisa pode solicitar autorização para desenvolver trabalhos na Reserva Águia Branca, independentemente de ser do Espírito Santo ou de outro estado. O processo é realizado por meio do IEMA, que avalia e valida tecnicamente cada proposta antes de encaminhar o projeto para análise final da gestão da reserva.

Encontro de Pesquisadores

Realizado em outubro, o 2° Encontro Científico da Reserva Águia Branca reuniu pesquisadores de diversas regiões do Brasil para apresentação e debate dos resultados de pesquisas já realizadas na RPPN e região, integrando, assim, o programa de incentivo promovido pela Reserva à preservação dos ecossistemas locais.

Entre os temas contemplados estavam levantamentos sobre a fauna e a flora da Mata Atlântica, incluindo espécies endêmicas e ameaçadas de extinção. Um dos destaques da edição foi a participação do Instituto Terra Brasilis, que apresentou um documentário voltado à uruçu-capixaba, espécie de abelha nativa do Espírito Santo com papel essencial na polinização e na agricultura da região.

O filme integra um projeto de comunicação e educação ambiental desenvolvido pela organização, que há 27 anos atua na disseminação do conhecimento científico e na valorização de espécies brasileiras. De acordo com Reinaldo Lorival, doutor em Ecologia e diretor-executivo do instituto, a produção é resultado de uma parceria entre o Terra Brasilis e universidades e reservas da região.

“Nosso objetivo é transformar a pesquisa em uma ferramenta de educação e engajamento. A história da uruçu-capixaba é um exemplo de como o conhecimento científico pode gerar impacto positivo, fortalecendo a conservação e aproximando as pessoas da natureza”, explica Reinaldo.

A parceria reforça o propósito da Reserva de atuar como um polo de integração entre ciência, sociedade, conservação e educação ambiental.

“Ainda temos muito a construir no nosso programa de pesquisa, mas os primeiros resultados já demonstram o potencial transformador dessa iniciativa”, conclui Patrícia. “Queremos que a Reserva Águia Branca seja reconhecida não apenas como um espaço de conservação, mas também como um verdadeiro laboratório vivo para a ciência, como ferramenta de conhecimento, sensibilização e mudança”.

Sobre o Grupo Águia Branca

Com 79 anos de história, o Grupo Águia Branca é um dos maiores conglomerados de transporte e logística do Brasil, com atuação nacional e presença na América Latina. Está organizado em três divisões de negócios: transporte de passageiros, logística e mobilidade, e comércio de veículos, e emprega mais de 20 mil profissionais, entre colaboradores próprios e terceiros.

A empresa tem como pilares a integridade, o relacionamento, a segurança, a evolução, a valorização de pessoas, além da sustentabilidade e da inovação, presentes em toda a estratégia corporativa.

Entre as marcas do Grupo estão Viação Águia Branca, Vix Logística, Vitória Motors, godrive, Agaxtur, Let’s e Águia Branca Corretora de Seguros. Também fazem parte do ecossistema corporativo iniciativas como a Reserva Ambiental Águia Branca, o Eco Lodge Natureza e a AB Energias Renováveis. Mais informações, acesse: www.gab.com.br

Fonte: Assessoria