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12/05/2018 às 15:19

II Seminário de Fruticultura aborda diversificação de frutas em Alagoas

Pesquisadores, produtores e especialistas do segmento falam sobre novas oportunidades para a produção e comercialização Pesquisadores, produtores e especialistas do segmento falam sobre novas oportunidades para a produção e comercialização

Com a proposta de incentivar a pesquisa sobre produção, comércio e diversificação de frutas no estado de Alagoas, teve início, na manhã desta quarta-feira (09), o II Seminário de Fruticultura, realizado na Federação da Agricultura, Pecuária de Alagoas (Faeal). O evento é uma realização do Sebrae em Alagoas com o Governo do Estado, por meio da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Pesca e Aquicultura (Seagri).

O Seminário contou com uma programação completa, realizada durante todo o dia nesta quarta-feira (09), e pela manhã de quinta-feira (10), para pesquisadores, produtores e especialistas, que puderam debater os principais assuntos envolvendo a fruticultura e seu papel na região. Entre os palestrantes convidados estiveram Eurico Lemos, professor da Universidade Federal de Alagoas (Ufal); Francisco Pinheiro, técnico da Embrapa Semiárido; Francisco Xavier, técnico da Embrapa Agroindústria Tropical, além dos pesquisadores Humberto Rollemberg e Carlos Antônio.

Na oportunidade, Humberto Rollemberg, pesquisador da Embrapa Tabuleiros Costeiros e um dos palestrantes do evento, destacou que o cultivo do coqueiro no Brasil tem crescido substancialmente e é de extrema importância trazer debates sobre o tema.

“O cultivo do coqueiro no Brasil teve um notável crescimento, tanto em termos de área plantada, como de produtividade. E esse é um bom momento, pois estamos trazendo aqui as tecnologias mais avançadas, com ações de práticas sustentáveis de manejo e os problemas que existem com a cultura para que possamos traçar soluções para que seja possível obtermos um resultado econômico melhor. A ideia do seminário é, justamente, aprimorar os conhecimentos no sentido de que possamos trazer informações e que o produtor possa ter benefícios com sua produção”, disse Rollemberg.

De acordo com Ronaldo Moraes, diretor técnico do Sebrae em Alagoas, a fruticultura é uma opção estratégica para diversificação da agricultura em Alagoas e do agronegócio numa forma geral, destacando que a cultura talvez seja uma das mais promissoras, porque exige menos extensão de terra para os resultados econômicos esperados. Mas, por outro lado, exige muita tecnologia e cuidado com o mercado.

“O segmento de fruticultura é muito competitivo e exigente. Requer cuidados durante a produção, colheita, e no pós-colheita. O mercado e a tecnologia andam juntos e exigem muito conhecimento do produtor. Esse tipo de seminário traz esses dois temas de uma forma bastante intensa e prática, porque tem a presença das indústrias que consomem as frutas de todos os agentes de mercado. Isso é fundamental para que o produtor tenha essa visão prática. Além disso, também tem toda uma programação voltada para a tecnologia para que se possa produzir com a qualidade exigida”, afirmou o diretor.

Produtor em ação

Para Hibernon Cavalcante, presidente da Comissão de Grãos e superintendente da Seagri, o Seminário é um momento de extrema importância para os produtores de Alagoas.  “É uma grande oportunidade para que o público receba o máximo de informações com as palestras. Além disso, também trouxemos duas indústrias da produção de doces que, inclusive estão sendo comercializados no Nordeste e Sudeste. Também está na programação uma empresa de polpa de frutas e a maior empresa de processamento de água de coco, ou seja, é um ambiente excelente para aqueles que já são produtores observarem os canais de comercialização e para aqueles que ainda estão indecisos em qual fruticultura irá plantar, observar não só os termos técnicos, mas também todo o potencial de comercialização que temos em nosso estado”, revelou.

Prestigiando o evento, estava José Luiz Soares, produtor de mamão, cana de açúcar, banana e macaxeira, do município de Campo Alegre. Ele enfatizou que esses momentos servem para trocar conhecimento e destacou o apoio que o Sebrae oferece para o segmento.

“Aqui em Alagoas, nos últimos anos, só se respirava cana de açúcar, mas com as dificuldades das usinas, surgiu a necessidade do produtor em diversificar sua produção. E nós temos a terra, temos a água na Zona da Mata que é essencial para essa diversificação e temos também o apoio do Sebrae que nos ajuda a viabilizar as nossas pretensões nessa caminhada, mostrando onde é melhor e nos guiando para a melhor escolha das decisões que precisamos tomar, além das consultorias”, concluiu o produtor.

fonte: Agência Sebrae Alagoas


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