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Maceió/Al, 20 de abril de 2024

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18/01/2020 às 08:33

Mudança no cenário eleitoral de Maceió

            Claudionor Araújo (*)

Após frustrada tentativa de se tornar o candidato de consenso dos grupos de Renan Filho e Rui Palmeira/Rodrigo Cunha,  possibilidade remota, pra não dizer impossível politicamente, nas circunstâncias atuais,  Alfredo Gaspar, em recente conversa com o Governador Renan Filho, teria "batido o martelo" pra ficar com o  grupo do Palácio dos Martírios.

Esse alinhamento do Procurador Geral aos Calheiros, modifica o cenário na  sucessão de Maceió, pois, impulsionada pela máquina estatal, sua candidatura se fortalece muito, porém, longe  de ser imbatível.

Ainda assim, continuarão as especulações: teria o PGE coragem de abandonar sua vitoriosa carreira no Ministério Público, para tentar vencer uma disputa que se prenuncia difícil?

Deixaria ele o "certo pelo duvidoso"?

 Candidatura tucana - Uma possível candidatura de consenso liderada pelo grupo do PSDB ( Rui Palmeira/Rodrigo Cunha/Téo Vilela), em uma aliança que possa contar com os partidos que compõem a base de apoio ao Prefeito de Maceió, ou seja, PP, DEM, PODEMOS, entre outros, seria uma candidatura também muito forte.

Mas quem poderia ser esse nome de consenso?

Difícil saber.

JHC - Sua candidatura, na circunstância acima, embora lidere todas as pesquisas até agora realizadas,  perderia o apoio fundamental do Senador Rodrigo Cunha, o que diminuiria sua força eleitoral. E uma união com Ronaldo Lessa é muito pouco provável.

Ronaldo Lessa -  Um nome também muito forte. 

Carrega um respeitado currículo na bagagem de sua carreira política.

Seu mandato como Prefeito de Maceió deixou a marca de seriedade e de boa gestão, até hoje lembrada, assim como  seus dois mandatos de Governador do Estado.

Suas recentes tratativas com JHC em busca de uma junção das duas candidaturas, dificilmente terão sucesso.  Restaria a Ronaldo a possibilidade de aliança com os partidos de esquerda, a meu ver, com reduzido potencial eleitoral.

Davi Davino Filho - Bem colocado nas pesquisas e com  um trabalho social de grande monta, tem o apoio do Presidente da Assembléia Legislativa, Marcelo Vitor, de deputados estaduais e do Deputado Artur Lira.

Ainda assim, precisaria de uma boa aliança partidária para fortalecer  suas pretensões.

Aguardam-se novas movimentações no tabuleiro desse xadrez político, especialmente pelas bandas do ninho tucano.

Se o Partido conseguir sair unido, conforme acima descrito,  deverá ir ao segundo turno.

Mas existe a possibilidade de  um racha de suas lideranças, como hoje se desenha, ou seja: Rui Palmeira, acertadamente, não aceita apoiar nome que não seja do PSDB.

Já o Senador Rodrigo Cunha tem demonstrado tendência em apoiar JHC, seu inseparável parceiro na vitoriosa campanha de 2018.

O PSDB, portanto, depende dessa união Rui/Rodrigo.  Se não houver esse entendimento o grupo estará desfeito e com certeza 

 dará adeus à perspectiva de continuidade da bem avaliada gestão de Rui Palmeira.

E com indesejáveis desdobramentos para 2022.

 (*) Ex-presidente Estadual do PSDB

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