Rafael Brito
O mês de setembro é considerado como Setembro Dourado para alertar e conscientizar a população sobre a luta contra o câncer infantojuvenil. A cura pode chegar a 70% dos casos com diagnóstico.
Sobre o assunto a médica Oncologista Pediátrica do Hospital do Açúcar, Leda Mayse Marinho, diz que é fundamental a família acreditar na cura. “É um momento muito complicado e o diagnóstico talvez seja um dos mais determinantes no próprio tratamento. A família precisa acreditar na chance da cura. Até digo que se tivesse apenas 1% eu buscaria a cura caso fosse minha filha, imagina tendo cerca de 70%. É claro que não pode perder a razão, é sempre importante dizer que existe um tratamento agressivo, mas sem ele não irá sobreviver.”
Sobre o tratamento, a médica ressaltou que, nos casos de leucemia, o transplante não é a única alternativa à cura. “É muito comum essa dúvida porque como a mídia voltou-se muito para o transplante, novelas e séries inclusive, e com isso, as pessoas acham que o tratamento seria somente o transplante. O transplante é a segunda alternativa. A primeira seria a quimioterapia. Mais de 60% são curadas com a quimioterapia, porém existem os casos específicos. Como exemplo, a Leucemia Mieloide Aguda necessita primeiro da quimioterapia e depois do transplante.”
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