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13/06/2018 às 15:11

Pesquisadores da Ufal são selecionados para colaboração com a Inglaterra

Foto por Vita Student, sob licença Creative Commons Foto por Vita Student, sob licença Creative Commons

Das 48 propostas selecionadas na Chamada Confap – UK Academies, três são de Alagoas, ligadas à Ufal. O resultado foi divulgado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas (Fapeal), pelo Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap) e as instituições britânicas The Royal Society, British Academy e The Academy of Medical Sciences – no contexto do Fundo Newton.

O edital vai trazer cientistas do Reino Unido ao Brasil para a realização de workshops, em colaboração com pesquisadores locais. A doutora em Antropologia Silvia Martins irá colaborar com a Universidade de Manchester; os doutores em Ciências da Computação Diego Matos e Ranilson Paiva firmaram suas parcerias, respectivamente, com a Open University e a Universidade de Warwick. 

A chamada atende a uma necessidade específica dos cursos de pós-graduação locais: a internacionalização. Colaborações entre pesquisadores brasileiros e estrangeiros é um dos critérios utilizados pelo Ministério da Educação no ranking que garante o funcionamento dos cursos de mestrado e doutorado no País, e influencia o repasse de recursos federais aos mesmos, por meio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). 

O resultado completo, listando os 48 pesquisadores brasileiros e britânicos, e o título das colaborações, está disponível no site da Fapeal. 

Propósito Educacional
Dos três projetos selecionados, dois estão voltados para o Ensino a Distância (EaD), com foco específico na necessidade dos educadores. Por exemplo, o professor Ranilson Paiva, do Instituto de Computação da Ufal, desenvolveu um projeto que vai empregar inteligência artificial (IA) e mineração de dados no auxílio aos professores de ciências médicas online. 

Ele explica que desenvolveu sua ideia acompanhando os resultados das pesquisas mais atuais sobre o tema. “O objetivo é aplicar a IA em atividades que são mais propensas ao erro humano, como tarefas repetitivas, análises de dados em grande quantidade ou cálculos extensos”, comenta e explica: “Em contrapartida, feito este trabalho, o propósito é repassar a informação processada ao ser humano, os professores, para que o seu papel no processo seja a tomada de decisão, pois, nesta hora, as aplicações experimentais de inteligência artificial não têm se mostrado tão eficazes quanto se esperava”. 

De acordo com o Censo da Educação Superior de 2016, do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), o ensino a distância (EaD) teve expansão de 7,2% no Brasil e este número tende a continuar crescendo.

Fonte: Ascom Ufal com informações da Ascom Fapeal

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