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A Polícia Federal cumpriu, na manhã desta sexta-feira, 23, no município de Pilar — distante 34 km da capital alagoana —13 mandados de busca e apreensão conta candidatos a vereador e cabos eleitorais que estariam oferecendo benefício em troca de apoio político no município.
Batizada de Pilastra, a operação foi desencadeada depois que a PF recebeu denúncias sobre cadastro ilegal de eleitores. Os mandados de busca e apreensão foram expedidos pela 8ª Zona Eleitoral de Alagoas.
Os suspeitos — a Polícia Federal não divulgou o número — foram encaminhados à sede da Polícia Federal, onde prestarão depoimento. Logo mais, o delegado responsável pela operação, Fábio Maia, concederá entrevista coletiva sobre a operação.
A Operação Pilastra acontece um dia depois de a Polícia Federal apresentar aos juízes eleitorais, no pleno do Tribunal Eleitoral, o plano de segurança da instituição para estas eleições. “Gostaria de agradecer a todas as forças policiais estaduais alagoanas por ombrear os esforços conosco que fazemos a Polícia Federal, garantindo a plenitude do trabalho de atendimento à demanda eleitoral, destacou, na ocasião, o delegado federal Fábio Maia, responsável pela apresentação do plano da instituição.
Para atender toda Alagoas, a direção da PF dividiu o território em doze regiões, que centralizarão as atividades das equipes volantes – chefiadas por delegados federais – diretamente com os juízes eleitorais, já a partir da próxima terça-feira (27).As equipes serão formadas por delegados, escrivães e agentes.
“Nosso objetivo é atuar o mais próximo possível dos juízes eleitorais, auxiliando nas demandas de investigações preliminares e execução de medidas cautelares, como buscas e quebras de sigilos bancários, por exemplo”, enfatizou o delegado.
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