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Inflação também reflete no mercado imobiliário

Alta de 0,23% no IPCA incide mais de imediato em contrato de locação do que na compra. Imóvel em condomínio fechado é opção para fugir dos juros

A inflação - alta de preços - não impacta apenas no valor de alimentos, de combustíveis e no dia a dia da população. Reflete também em setores como o do mercado imobiliário, considerado um dos pilares da economia brasileira e que também performa o Produto Interno Bruto (PIB). Quem é do segmento ou adquire produtos dele já faz as contas. Esta semana foi divulgado o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que registrou alta de 0,23%, em julho, e mede a inflação no país.

Essa variação para cima foi puxada principalmente pela conta de energia elétrica, com a elevação de 3,04% na tarifa. Segundo o consultor imobiliário Flávio Domingues, essa alta na inflação não incidirá tão de imediato no setor. Isso porque, segundo ele, no mercado imobiliário os ciclos de obras levam de três a quatro anos e os financiamentos geralmente têm prazos longos

“Mas, se a inflação continuar em alta, aí pode sim influenciar o planejamento de novos projetos, no reajuste de preços e na percepção de acessibilidade dos compradores ao longo do tempo”, avaliou o também engenheiro e um dos representantes da construtora portuguesa Casais no Nordeste.

Retorno ao investidor

Para fugir dos juros, Flávio aconselha que, quem possui recursos para adquirir imóveis, pode aproveitar oportunidades estratégicas. As construções feitas por regime de condomínios fechados oferecem preço de custo e maior potencial de valorização no longo prazo. Esse tipo de empreendimento combina uma compra inicial mais acessível com a perspectiva de alta valorização futura, especialmente em regiões de crescente demanda. Na praia alagoana de Peroba, por exemplo, o apart-hotel Maragogi Privilege Residence - com apartamentos com plantas e tamanhos variados - é uma opção de imóvel em condomínio fechado que promete um bom retorno ao investidor depois de pronto.

Compra


Para os que compram imóveis financiados, o IPCA atual pode influenciar proprietários a negociar valores iniciais, já considerando possíveis correções futuras. Sendo assim, quem busca investir em apartamento deve para não ficar tão refém dessas oscilações.

Aluguel


No caso de aluguéis, o IPCA interfere no reajuste dos aluguéis. O mercado tende a atualizar valores com base na inflação e muitas cláusulas de correção utilizam índices como o IPCA ou o IGP-M. Se esses índices estiverem em alta, a correção dos valores para locação sobe. “A continuidade de altas pode pressionar contratos mais longos”, observou Flávio.

Fonte: Assessoria