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Maceió/Al, 26 de abril de 2024

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Wadson Regis Wadson Regis
Jornalista profissional, formado pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal), é editor-geral do AL1.
21/09/2017 às 13:53

Médico cuida da saúde; dentista da boca; economista das contas; jurista, de processos. Político, cuida em fazer tudo errado

Já imaginou se um dia o Congresso Nacional ou o Supremo Tribunal Federal levantasse a bandeira da gestão e confirmasse como lei o exercício de funções técnicas no serviço público, para serem ocupadas por gestores qualificados e servidores efetivosPense não. Sem chance, pelo menos nesta geração.

Imagine um secretário indicado pelo prefeito ou governador sendo fiscalizado por servidores efetivos, sem rabo preso com os mandatários. 

Imagine que toda decisão no serviço público fosse por merecimento, sem as indicações descabidas para preencher os cargos em comissão e serviços prestados - como moeda de troca de favores por voto.

A democracia brasileira é uma mentira contada como verdade desde a indicação de Tancredo Neves, que terminou com a posse de José Sarney como presidente da República, após os 21 anos do regime militar (1964-1985).  

O serviço público deveria nos representar. Mas apenas contempla os interesses do governante do momento.

Tomar conta de gente não é, nem de longe, o mesmo que pastorar gado. Vivemos no estado das oligarquias, onde bisnetos seguem o legado deixado (de quê?) pelos ancestrais.

A problemática que deixa doente a saúde pública de Alagoas não será resolvida no governo de Renan Filho. Assim como a de Maceió não será com Rui Palmeira. A Educação, mesmo com escolas em tempo integral e ginásios de esportes, não será referência nacional na gestão de Renan Filho ou com os esforços de Rui Palmeira, em Maceió.

Alagoas é um Estado doente – POLITICAMENTE FALANDO. Não é todo dia que se tem no comando uma Decele Dâmaso (educadora de base e prefeita de Coqueiro Seco) ou um Eduardo Tavares (promotor de justiça e prefeito de Traipu). Eles são pontos fora da curva e administram dois municípios extremamente carentes do poder público e covardemente punidos por seus antecessores.

Eu falo por mim e digo SIM. Mas sou minoria no que idealizo. O problema de Alagoas não vem de 200 anos, mas faz muito tempo que esqueceram de nós.

Político que coloca político (sem credencial) para tomar conta do patrimônio do povo, pode gritar: é irresponsável. Ainda mais quando o suposto gestor arrasta uma cambada de puxa-saco para formar a quadrilha. 

Irresponsável é um termo leve, apenas para ser educado.  

Precisamos de mais Decele’s e mais Eduardo’s tomando conta do povo. 

2, no universo de 102, é muito pouco, mas visite Coqueiro Seco e Traipu. A transformação parece surreal. 

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