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Maceió/Al, 29 de abril de 2024

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Wadson Regis Wadson Regis
Jornalista profissional, formado pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal), é editor-geral do AL1.
10/12/2023 às 17:17

O ACORDÃO. Diga não à “trégua”

Imagine na mesma mesa o governador Paulo Dantas, o prefeito JHC, o senador Renan Calheiros e o presidente da Câmara Federal, Arthur Lira. Não preciso lembrar alguns dos adjetivos utilizados nos péssimos exemplos que saíam, até bem pouco tempo, em rede nacional, envolvendo os nobres.

Pois não apenas imagine, como pode presenciar (eca), caso tenha fígado e humor para tanto teatro, uma reunião com os poderosos chefões (da política alagoana).

Tanto tempo depois de inúmeros pedidos de socorro, de casos preocupantes com moradores e comerciantes dos 5 bairros atingidos, dos mais variados alertas de risco de afundamento, das reuniões, das audiências públicas, da saída (forçada, para muitos) eis que, agora, com o colapso da primeira, das 35 minas da Braskem, o grupo dominante fala em trégua por Maceió, com o discurso de que as diferenças precisam ser colocadas de lado. AGORA, quando a primeira mina deixa a cidade em alerta máximo?

Eu jamais sentaria à mesa com quem tivesse me chamado de bandido, de assaltante etc e tal, para não entrar na onda deles. Política não é isso.

Oposição é oposição. Deve e precisa existir para que o contraditório seja exposto. Ao dizer que dará uma trégua nas ofensivas contra JHC, caso o prefeito aceite conversar para rever o acordo com a Braskem, Renan já deixou escapar a palavrinha mágica (acordo). O mesmo aconteceu com JHC, ao dizer que o palanque precisa ser desarmado.

Como você define esse quebra-cabeça: acordo + palanque = trégua. Você tem 2026 chances para acertar.

- Se é para fazer trégua, que façam, também, para a construção das barragens e evitar catástrofes nas cidades ribeirinhas.

Aproveitem a oportunidade para construir os açudes paralelos e garantir água para a irrigação dos pequenos, médios e grandes produtores em todas as regiões do estado

- Daí aproveitem e concluam o Canal do Sertão

- E se tiverem mais um pouco de preocupação com as pessoas, que façam a água chegar nas torneiras dos sertanejos.

Aí eu digo que há uma TRÉGUA pelo povo e pelo Estado.

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