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Maceió/Al, 03 de maio de 2024

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Wadson Regis Wadson Regis
Jornalista profissional, formado pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal), é editor-geral do AL1.
18/12/2023 às 08:22

Brasília vicia, mas também ensina. Arthur aprendeu

O tempo é o senhor da razão”. A frase, que ganhou notoriedade com Fernando Collor, num dos seus momentos de turbulência, diz muito do que está acontecendo em Maceió e do que vai acontecer em Alagoas, num futuro próximo.

A vida pune”. Desconheço o autor, mas ele tem razão. Concordo partindo do princípio de uma outra premissa: “a gente colhe aquilo que planta”.

Assim, externo minha opinião sobre o aprendizado do presidente da Câmara Federal, Arthur Lira, também líder do Centrão e – pode anotar, sem medo de errar – o político mais influente do país. Também é uma opinião minha, que Arthur se reinventou após apanhar, por vários rounds, de Renan Calheiros. Escrevi aqui que Arthur havia entrado no ringue de Renan e não poderia mais sair. Ele não entendeu – e consequentemente não gostou. Mas não desistiu e aprendeu com a dura lição. Como líder do maior bloco político nacional (o Centrão) venceu e foi reeleito presidente da Câmara Federal e, avançando no aprendizado, vem conduzindo a pauta política nacional em dois governos antagônicos (Bolsonaro e Lula).

Com relação a Maceió, onde Arthur não tem densidade eleitoral, aproveitou a crise gerada por Renan (após o anúncio do acordo da Prefeitura de Maceió com a Braskem) para dar o troco no senador/adversário. Em meio à guerra psicológica e de interesses que não trará nada de bom para a capital, Arthur tem se posicionado como principal interlocutor da paz entre Governo do Estado e Prefeitura de Maceió.

Ao trazer, com o aval de Lula, o ministro do Turismo, Celso Sabino, e o presidente da Embratur, Marcelo Freixo, apenas para dizer, em nível nacional, que a capital dos alagoanos não está afundando, Arthur deixa claro que está pronto para o combate com seu principal adversário: Renan.

Mas reafirmo o que também já escrevi aqui: “Punam Arthur e Renan se estiverem juntos em 2026”. Seria muito ruim para Maceió e Alagoas.

Está cada vez mais evidente que mudar o que não está dando certo é o único caminho. Quem apostaria – há 4 anos – que Paulo seria o governador do Estado e JHC o prefeito da capital?

É tempo de aprendizado e para aprender é necessário mudar velhos hábitos.

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