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Maceió/Al, 28 de abril de 2024

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Wadson Regis Wadson Regis
Jornalista profissional, formado pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal), é editor-geral do AL1.
04/03/2024 às 09:35

Acordos e desacordos esquentam a temperatura política

O Instituto de Nacional de Meteorologia (Inmet) detectou que Pão de Açúcar, Arapiraca e Palmeira dos Índios, em Alagoas, chegaram ao top 20 dos municípios com as temperaturas mais elevadas do País.

Talvez seja um presságio do que está acontecendo no bastidor da política alagoana. Depois dos episódios de 2020, contra Luciano Barbosa (Arapiraca) e Marcelo Beltrão (Coruripe) e da covardia contra Paulo, em 2022, tudo é possível para 2024. Tudo, no sentido literal da palavra.

DETALHE: as três vítimas dos desacordos com a normalidade de um processo eleitoral democrático venceram as eleições. OU SEJA: quebrar acordo não tem sido um bom negócio, porque eleição, em muitos casos, vem sendo decidida em detalhes tão pequenos, como diria o Rei Roberto Carlos, que às vezes vemos e não enxergamos.

Uma coisa é conquistar, outra é manter. O MDB conquistou Alagoas e para manter o status pode pensar em não ter Maceió. Se gastar muito para conquistar Maceió pode não manter Alagoas no futuro breve. Rafael Brito precisa entender Maceió, que é diferente de conhecer (se é que ele - ou alguém - conhece), mas a fórmula da eleição em Maceió muda a cada 2 anos. Prova disso foi a eleição do Dr JHC, que fará o JHC (não o doutor) repensar esse ano. O subestimar é algo que Maceió manda recado. Veja nesse breve passeio pela história recente da capital:

- em 2020, Davi Davino era menosprezado. Segundo as pesquisas, 5º colocado quando ainda existia a candidatura de Ronaldo Lessa. O eleitor quase levou Davi pro 2º turno. Ficou de fora por apenas 3%.

- Em 2016, JHC era azarão. Tinha meros 3% na convenção, no início de agosto. Teve 21% nas urnas. Novamente entra a margem de erro, porque se tivesse 3% a mais teria ido para o 2º turno.

- eleição dividida de 2012, com oito candidatos na disputa, havia quatro competitivos. Jeferson Morais (como o deputado mais votado na capital), Rosinha da Adefal (a vereadora mais votada da capital), Galba Novaes (presidente da Câmara), Ronaldo Lessa (com apoio de Cícero Almeida, que indicou o vice Mozart Amaral, “o homem de todas as obras”. A disputa era quem iria para o 2º turno. Só que Rui Palmeira venceu no 1º turno.

Você que está lendo não tem noção do volume de acordos e desacordos em andamento. E como você já sabe: onde não há verdade a derrota bate à porta para dizer bye bye.

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