Vá tentar entender cabeça de juiz, desembargador ou ministro.
Vá festejar vitória antes do apito final.
Vá confiar em tudo que te dizem, quando o assunto é política.
A única verdade sobre o processo que pede a cassação do deputado estadual Marquinhos Madeira é que ele continuará no mandato, até que nova decisão (porque é possível que assim seja) SEJA NOVAMENTE decidida pelo colegiado do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O caso
Marquinhos Madeira foi denunciado pelo Ministério Público Eleitoral, por compra
de votos. Em outubro do ano passado o Pleno do TRE/AL manteve o entendimento e,
por 6 votos a 1, cassou o mandato do parlamentar. Como na Justiça brasileira
uns podem e outros não, Madeira pode recorrer da decisão no exercício do
mandato e, ontem, por decisão monocrática (ou seja: 1 a 0) o ministro Napoleão
Nunes Maia, relator do processo no TSE, decidiu anular a decisão do TRE.
DETALHE
O relator mudou de ideia repentinamente, pouco antes do processo ir à votação.
Ele chegou a colocar a matéria para votação do colegiado, mas assim como
acontece na inexplicável Justiça brasileira, pensou, pensou e optou por decidir
monocraticamente.
Assim sendo, Marquinhos Madeira continua no cargo e ainda há possibilidade do suplente Judson Cabral recorrer. Neste caso, a esta altura, o petista deve permanecer calado e Madeira no mandato.
Texto esticado apenas para mostrar como até a Corte máxima da Justiça eleitoral
age. Se o processo fosse colocado para votação no Pleno, seria fim de papo.
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